Greve

Combustível começa a faltar em postos de Bertioga

A Petrobrás anunciou na noite de ontem, 23, que reduzirá em 10% o valor do diesel nas refinarias

Da Redação
Publicado em 24/05/2018, às 08h13 - Atualizado em 23/08/2020, às 16h51

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Na manhã de hoje, as filas começaram a se formar em diversos  postos da cidade - JCN
Na manhã de hoje, as filas começaram a se formar em diversos postos da cidade - JCN

A greve dos caminhoneiros, que já dura quatro dias, tem gerado impactos em todo o país. Em Bertioga, por medo de faltar combustíveis, a população faz filas em diversos postos e nota que, em alguns, já há falta de combustível, nos bairros Centro e São Lourenço. Nesta quinta-feira, 24, o preço da gasolina varia entre R$ 4,60 e R$ 4,69.

Os caminhoneiros estão parados nas estradas e promovem bloqueios em protesto, entre outras reivindicações, contra a alta do preço do diesel. A categoria reuniu-se na quarta-feira com representantes do governo federal, no entanto, o encontro terminou sem acordo - embora o governo tenha revelado a pretensão de eliminar a cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o combustível, e a greve deve continuar. Ainda na noite de ontem, 23, a Petrobras anunciou que irá reduzir em 10% o preço do diesel nas refinarias por 15 dias, em uma tentativa para que os caminhoneiros voltem a circular.

Além do abastecimento de combustível, a paralisação já afeta o fornecimento de produtos para os supermercados em diversos estados e o transporte público. Na capital paulista, 40% da frota dos ônibus municipais não irá circular nesta quinta-feira, 24. Em Guarujá, o abastecimento dos ônibus também terá a frota reduzida em aproximadamente 40%, e o esquema de viagens e horários será o mesmo adotado aos domingos e feriados. 

A EMTU/SP informou na manhã de hoje, que na Baixada Santista, o Consórcio BR Mobilidade opera com 100 por cento da frota. Em Campinas, são 60 por cento dos veículos em operação. Já as regiões de Sorocaba e Vale do Paraíba e Litoral Norte contam com 70 por cento da frota nesta quinta-feira. As montadoras de veículos alertam que a produção pode parar se os protestos continuarem até o fim de semana. 

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