Com Operação Colorido, Gaeco desarticula tráfico na Baixada Santista

MPSP
Publicado em 18/11/2020, às 07h47 - Atualizado às 07h47

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Com Operação Colorido, Gaeco desarticula tráfico na Baixada Santista
Com Operação Colorido, Gaeco desarticula tráfico na Baixada Santista

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou, nesta quarta-feira (18/11), com apoio da Polícia Militar do Estado de São Paulo (2º CPChoque), a Operação Colorido, visando desarticular um grupo dedicado ao tráfico de drogas.A operação deflagrada na Baixada Santista é um desmembramento da Operação Fast Track, deflagrada, simultaneamente, na capital, com o objetivo de desarticular a célula jurídica da organização criminosa autodenominada Primeiro Comando da Capital (PCC). No curso das investigações, apurou-se que, após a transferência de F.G.S., vulgo “Colorido” ou “Azul”, para o sistema penitenciário federal, ele designou W.N.B., vulgo “Bel” ou “Bolacha”, para cuidar de seus negócios relacionados ao tráfico de drogas. A autorização foi transmitida através de uma advogada, que foi alvo da operação deflagrada na capital.No período do monitoramento do grupo, identificou-se o envolvimento deles com a aquisição de mais de R$ 200 mil de entorpecentes, oriundos de Corumbá (MS), rota do tráfico de cocaína.“Bel” atuava em sociedade com C.C.S.C., vulgo “Binho”, e ambos ainda contavam com a participação das respectivas esposas/companheiras para a movimentação dos valores relacionados ao comércio dos entorpecentes.Ao lado de sua atuação no tráfico de drogas, “Bel” exerce a função de apoio da sintonia final do PCC, atuando, portanto, próximo ao mais alto escalão da organização criminosa.“Colorido”, por sua vez, é um dos primeiros integrantes do PCC. Ele foi preso em 2001 após uma investigação da Polícia Civil identificá-lo como um gerente na receptação de cargas de armas a serem utilizadas em grandes assaltos, principalmente a bancos, tendo sido condenado, em 2019, a 36 anos de prisão por envolvimento em homicídios. É considerado como um dos principais líderes da organização criminosa, exercendo a função de sintonia final, o que motivou sua transferência para o sistema penitenciário federal em fevereiro de 2019.Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária nas cidades de São Vicente, Santos e Praia Grande.

Fonte: MPSP

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