Campanha objetiva o diagnóstico precoce e encaminhamento para tratamento
Da Redação
Publicado em 13/11/2018, às 12h35 - Atualizado em 23/08/2020, às 17h51
Antecipando a campanha do Dia Mundial de Luta contra a AIDS, que acontece em 1º de dezembro, a Clínica de Enfermagem da Unaerp Guarujá está realizando testes rápidos para detecção de infecções sexualmente transmissíveis. A intenção é permitir o diagnóstico precoce e o encaminhamento para tratamento.
O atendimento acontece às sextas-feiras, a partir das 17 horas, na Clínica de Enfermagem da Universidade, sob supervisão do professor José Isaias da Costa, que explica como funciona o serviço: “O teste é feito na hora, em sigilo absoluto, e detecta a presença do vírus HIV e sífilis”. Em caso de alteração no exame, o paciente será encaminhado à rede de atenção à saúde especializada do município.
Este serviço é realizado em parceria com o CTAPT – Centro de Testagem, Aconselhamento, Prevenção e Treinamento, da Secretaria de Saúde de Guarujá, e conta com apoio de estudantes da 4ª etapa de Enfermagem, dentro das disciplinas de Saúde da Família e Saúde da Mulher.
Os interessados devem fazer agendamento prévio pelo telefone (13) 3398 1086, ou pessoalmente na Clínica de Enfermagem da Unaerp Guarujá (avenida Dom Pedro I, 3300 - Enseada). No dia da consulta, o paciente deve levar documento oficial com foto.
Previna-se
A AIDS é uma doença crônica do sistema imunológico humano resultante da infecção pelo vírus HIV, e caracteriza-se pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo.
A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum que comumente é transmitida pelo contato íntimo sem uso de preservativo. Quando infecta gestantes, pode trazer sérios riscos para a saúde do feto, inclusive podendo levar a abortos e morte neonatal.
O uso de preservativo é recomendado para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis como a AIDS e a sífilis. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 135 mil pessoas estão infectadas com HIV no Brasil e não sabem. Em 2016, aproximadamente 840 mil pessoas viviam com o vírus. E em relação à sífilis, foram registrados 87.593 mil casos em adultos em 2016.
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