Risco do "vape" é o mesmo do cigarro comum: a fumaça produzida pode ter entre 4.000 e 4.700 substâncias químicas, podendo ser tóxicas e cancerígenas
Jovem de 30 anos de idade, sofreu uma pneumonia química e teve um pulmão perfurado devido ao uso prolongado de cigarro eletrônico, também conhecido como vape.
Os primeiros sintomas apareceram quando o bancário Allan Doug, que mora em Manaus, curtia as férias no Rio de Janeiro. Após sentir dores no peito e com tosse seca, o rapaz foi ao hospital, onde foi medicado e liberado.
De volta à Manaus e com os sintomas persistentes, o jovem foi diagnosticado com pneumonia química e pulmão perfurado por conta de uma lesão. Allan precisou ficar três dias internado em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Nas redes sociais, o rapaz desabafou: "Três dias na UTI intensiva, graças ao 'cigarro eletrônico' onde perfurou meu pulmãozinho tão lindo, entrando água e o fragilizando e aqui estou há 8 dias aqui no hospital me recuperando desse pesadelo. Não queira passar o que passei, foi uma lição de vida, alerte seu amigo. Ame-se", escreveu.
Em entrevista ao SBT, o pneumologista Luiz Marques, afirmou que mesmo sendo um aparelho novo, o cigarro eletrônico pode causar vários malefícios à saúde. Segundo o especialista, foram registrados 2.087 casos de internação e 68 mortes pelo uso do vape nos Estados Unidos.
Especialistas apontam que o risco do "vape" é o mesmo do cigarro comum: a fumaça produzida pode ter entre 4.000 e 4.700 substâncias químicas, podendo ser tóxicas e cancerígenas.
*Informações SBT News
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