Cidades Sustentáveis e Plano Diretor

Costa Norte
Publicado em 10/06/2011, às 10h36 - Atualizado em 23/08/2020, às 13h17

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O Plano Diretor, previsto constitucionalmente, pode ser entendido como uma lei municipal na qual busca assegurar o desenvolvimento de uma cidade de maneira ordenada e, que possa atender os anseios da população, torna-se assim um conjunto de diretrizes que o poder público deverá nortear para consolidar o planejamento de gestão. É necessário que ele seja construído com a participação da comunidade, da iniciativa privada e dos agentes públicos. Importante salientar que não existe um modelo único a ser seguido, cada município deverá identificar suas particularidades, seus potenciais, problemas e soluções, podemos citar alguns exemplos como as cidades de São Paulo, Campinas e São José dos Campos que se consolidaram na indústria, Goiás e Interior paulista no agronegócio e, também podemos enaltecer aquelas que buscaram seu desenvolvimento no turismo como Gramado e Canela (RS), Bonito no Pantanal (MS), Caldas Novas (GO). Nestes municípios turísticos em comum identificou-se a necessidade de se criar roteiros diferenciados e, programações de qualidade com uma boa infraestrutura para atender seu público alvo. A região da baixada santista vive um momento de transição e, é fácil perceber que Santos, fortalecida na tendência do pré-sal, tornando-se cada vez urbanizada e influenciando as demais cidades vizinhas as coloca no impasse para onde devem crescer. Municípios em fase de modificação no Plano Diretor, poderão beneficiar-se deste momento criando diretrizes modernas que atendam critérios das “Cidades Sustentáveis” na qual, certamente atrairá negócios verdes como congressos e seminários refletindo na ocupação dos hotéis, restaurantes, etc. Cidades da Europa que adotaram está direção tem grande fluxo de turistas o ano todo mas, infelizmente existem aquelas que priorizaram um modelo baseado na especulação imobiliária e são lembradas como “cidades insustentáveis”, exemplo disso Macaé (RJ), cujo declínio na qualidade de vida se traduz na desvalorização dos imóveis e no prejuízo social.

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