Ciclone Bomba

Ciclone bomba: maré invade rio de Boiçucanga, em São Sebastião

Passagem de uma frente fria provocou ventos de direção noroeste a sudoeste, com intensidade de até 88 km/h

Claudio Rodrigues
Publicado em 01/07/2020, às 08h17 - Atualizado em 24/08/2020, às 08h06

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Divulgação/Reprodução Internet
Divulgação/Reprodução Internet

Imagem acervo site

A maré invadiu rio de Boiçucanga, na costa sul de São Sebastião, na noite desta terça-feira, 30, devido a passagem de um ciclone extratropical intenso pela região, conhecido com ‘ciclone-bomba’.

No vídeo, o internauta relata a velocidade da maré invadindo o rio. Em um outro vídeo, o registro é da entrada de um hotel, também bastante prejudicada pela velocidade dos ventos.

Conforme previsão divulgada pela Marinha do Brasil, por meio do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), a passagem de uma frente fria provocou ventos de direção noroeste a sudoeste, com intensidade de até 88 km/h (47 nós) no Litoral Norte Paulista, durante a noite de terça-feira, 30.

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O fenômeno acontece quando há queda de pressão atmosférica em uma velocidade rápida. Embora esteja mais forte no Sul do país, pode ter influenciado nos ventos fortes registrados em parte do Sudeste.

Esses ventos geraram agitação marítima com ondas, em alto-mar, de direção sudoeste a sudeste, entre 3 e 4,5 metros de altura, e paralisaram a travessia São Sebastião-Ilhabela por cerca de duas horas. Uma árvore caiu na serra de Boiçucanga e interrompeu o tráfego até o início da madrugada desta quarta, 1º. A câmera de uma propriedade, na praia de Cambury, flagrou o momento que o mar avançou com violência e causou estragos. 

Mais estragos

Em Santa Catarina, fortes temporais que atingiram o estado provocaram a morte de três pessoas e deixaram estragos em todas as regiões. Árvores foram derrubadas e muitas casas destelhadas. Os ventos chegaram a 120 km/h durante a tarde, de acordo com a Defesa Civil.

O interior do Rio Grande do Sul também estragos provocados pela forte chuva e um homem morreu soterrado. Além disso, os portos estão com atividades interrompidas devido à previsão de ventos de 120 km/h e mais de 700 mil clientes estão sem energia.

No Paraná, ventos de quase 100 km/h derrubaram árvores e deixaram imóveis de Curitiba sem energia elétrica. O telhado de um conjunto habitacional também foi arrancado com a força dos ventos.

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