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Caso de brasileira morta em trilha da Indonésia alerta para cuidados: veja como evitar acidentes

Morte reacende atenção sobre os riscos e cuidados no turismo de aventura; no litoral de SP, é obrigatório o acompanhamento de guias em trilhas da Mata Atlântica

Caso de brasileira morta em trilha da Indonésia alerta para cuidados: veja como evitar acidentes
Em Bertioga, trilhas cruzam áreas preservadas e exigem monitores credenciados para segurança dos visitantes e preservação ambiental - Renata de Brito/Prefeitura de Bertioga

A morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha no monte Rinjani, na Indonésia, trouxe à tona a importância de cuidados redobrados em atividades de turismo de aventura. Juliana caiu da borda de uma cratera de vulcão, no sábado (21), e teve o corpo encontrado sem vida após quatro dias de tentativas de resgate. O episódio causou comoção e reforçou a necessidade de planejamento, segurança e atenção em trilhas e expedições ao ar livre.

No Brasil, regiões com grande potencial para o ecoturismo, como Bertioga, no litoral de São Paulo, também exigem atenção especial dos visitantes. Com mais de 90% de área preservada e 13 trilhas abertas à visitação, a cidade é referência em turismo sustentável. Justamente por isso, há regras específicas para visitação: quase a totalidade das trilhas abertas só pode ser acessada com o acompanhamento de monitores ambientais credenciados.

Turismo de aventura exige preparo

Especialistas alertam que trilhas feitas sem planejamento, sozinho ou sem guias, aumentam o risco de acidentes. Em regiões com mata densa, os cuidados devem ser ainda maiores.

Veja as orientações básicas para quem pretende fazer trilhas com segurança:

  • Pesquise o percurso: conheça o grau de dificuldade, o tempo estimado e o nível de exigência da trilha;
  • Consulte a previsão do tempo: evite dias com risco de chuva forte, ventos ou baixa visibilidade;
  • Use roupas e calçados adequados: opte por roupas confortáveis, tênis com boa aderência e proteção contra chuva;
  • Leve água e alimentos leves: frutas, barrinhas de cereal e água são essenciais;
  • Mantenha o celular carregado e leve carregador portátil;
  • Nunca trilhe sozinho: informe alguém de confiança sobre o trajeto e horário de retorno;
  • Siga trilhas sinalizadas: evite atalhos ou rotas desconhecidas;
  • Em caso de emergência, acione o Corpo de Bombeiros pelo número 193.

Regras para trilhas em Bertioga

Bertioga possui mais de 90% do território coberto por área preservada e é referência no ecoturismo no litoral de São Paulo. Para garantir a segurança de visitantes e preservar o meio ambiente, o acesso às trilhas deve ser feito com guias ambientais credenciados.

Das 13 trilhas abertas à visitação, 12 exigem acompanhamento obrigatório. A única exceção é a trilha de Itaguaré, que é autoguiada. Todas estão inseridas nos Parques Estaduais da Restinga de Bertioga (Perb) e Serra do Mar (Pesm).

Experiência completa com monitores

Além da segurança, os monitores de Bertioga destacam espécies da fauna e flora, pegadas de animais silvestres e curiosidades como líquens que indicam a pureza do ar. A observação de aves, também conhecida como birdwatching, é outra atração, com mais de 400 espécies registradas na cidade.

Os passeios devem ser agendados com monitores ou instituições autorizadas. Confira os contatos:

  • Fundação Florestal (responsável pelos parques Perb e Pesm): (13) 3317 2094;
  • Associação Bertioguense de Ecoturismo (Abeco): (13) 99728 9614;
  • Associação de Monitores Locais de Bertioga (Amolb): (13) 99693 7598.

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