CUIDADO

Caravelas portuguesas são flagradas na praia da Enseada

Morador registrou a presença de dois destes animais na manhã desta sexta-feira

Da Redação
Publicado em 14/02/2020, às 08h21 - Atualizado em 23/08/2020, às 21h56

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Arquivo Pessoal/Guilherme Perez
Arquivo Pessoal/Guilherme Perez

Duas caravelas-portuguesas (Physalia Physalis) foram avistadas na praia da Enseada, em Bertioga, na manhã desta sexta-feira, 14. O contato com o animal causa queimaduras e, dependendo do caso, pode ocorrer até choque anafilático. 

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Quem flagrou os animais na faixa de areia foi o morador Guilherme Perez, que alertou sobre a presença das caravelas-portuguesas em seu perfil na internet. Ele conta: "Estava passeando de bike pela faixa de areia, onde localizei a primeira no São Rafael, e como sabia que elas vivem em colônias, acreditei que poderia ter mais e voltei mais atento, localizando a segunda no Sesc. Sabendo do potencial de seu veneno, resolvi fotografar e alertar o pessoal nas redes sociais". Ele conta que, apesar de andar com frequência pela orla, esta foi a primeira vez que viu estes animais na cidade. Ainda assim, soube de relatos nas praias de Boracéia e Riviera de São Lourenço. 

Cada caravela é uma colônia de indivíduos, com tentáculos utilizados para capturar presas. Para isso, elas soltam uma toxina paralisante, ativa mesmo fora da água, conforme esclareceu o setor de biologia do Aquário Municipal de Santos. Devido a bolsa de ar deste animal ficar sempre acima do nível da água, ela é conduzida pela direção dos ventos e correntes. 

Riscos

O contato com a caravela pode provocar dores fortes, sensação de queimadura, vermelhidão, inchaço e, em alguns casos, reações alérgicas graves, inclusive câimbras, náuseas, falta de ar, febre, arritmias e desmaios.

Por isso, a orientação é de não tocar na caravela, porque até mortas na areia podem causar ferimentos. Em caso de queimadura, a recomendação é lavá-la com a própria água do mar, já que a água doce piora o ardor e inchaço. Compressa com vinagre, por 10 minutos, uma nova lavagem com água do mar e outra compressa, desta vez por mais 30 minutos, são indicadas. Nos casos mais graves, a pessoa deve ser levada ao pronto-socorro para atendimento.

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