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Caixa autoriza construção de 1.500 moradias em Bertioga

Prefeito promoverá reuniões com contemplados nas próximas semanas no Ginásio Municipal

Da Redação
Publicado em 26/07/2019, às 12h35 - Atualizado em 23/08/2020, às 19h53

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Lançamento do empreendimento foi anunciado em meados de 2014 - Divulgação
Lançamento do empreendimento foi anunciado em meados de 2014 - Divulgação

O prefeito de Bertioga Caio Matheus anunciou a autorização da construção das 1.500 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida – Entidades, em uma área localizada na altura do km 218 da rodovia Rio-Santos, no bairro Jardim Raphael, em Bertioga. A liberação da Caixa Econômica Federal aconteceu na noite de quinta-feira, 25, e, segundo o prefeito, as obras devem ter início em, no máximo, duas semanas. 

A obra estava parada desde 2014 devido à falta de documentação por parte das entidades envolvidas. O prefeito explica: "Trata-se da conciliação de três entidades, duas construtoras, Caixa Econômica Federal, Secretaria de Meio Ambiente do estado e governo municipal. Houve diversas tentativas, não é fácil. Foram dezenas de reuniões e agora foi concluído o último passo".

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As entidades envolvidas são:  Associação dos Moradores da Favela Jardim Helena;  Movimento Pró-Moradia de Suzano; Frente Paulista de Habitação Popular do Estado de São Paulo. Das 1.500 moradias, 10% serão destinadas à famílias das cidades de origem das entidades.

Caio Matheus disse, durante o programa Opinião 2.0, da TV Costa Norte: "Eu não crio as regras; se pudesse, priorizaria Bertioga. É uma regra do programa. As entidades têm direito de trazer pessoas do local sede das entidades. A cidade não tinha entidades na época que começou o cadastro, então vieram as entidades de fora". São 150 moradias destinadas às pessoas de fora da cidade. "As outras 1.350 famílias são de Bertioga; são quase seis mil pessoas que sairão de locais insalubre e terão moradias dignas".

Investimento

Os recursos, no valor de R$ 170 milhões, são provenientes do programa Minha Casa, Minha Vida e do programa Casa Paulista. O projeto envolveu a aprovação e análise de órgãos como o Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo (Grapohab), Secretaria de Meio Ambiente e o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), do Ministério Público e da prefeitura de Bertioga.

O empreendimento será executado pelas empresas Qualyfast Construtora e Construtora Faleiros. Os apartamentos terão dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. O empreendimento é composto por 75 blocos de edifícios, com cinco pavimentos cada. Serão cinco condomínios, com 15 blocos em cada um. Eles receberão nomes de plantas nativas da região como Flamboyant, Resedá, Quaresmeira, Ganandi e Claraíba. Os condomínios ainda vão contar com vagas de estacionamento privativas e para visitantes, área comum com salão de festas e playground.

As novas unidades atenderão a famílias com renda entre zero e três salários mínimos. A seleção dos beneficiários foi feita de acordo com os critérios que priorizaram famílias em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas; famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar; e famílias de que façam parte pessoas com deficiência. Essas famílias estão cadastradas desde a época do lançamento do projeto, em 2014.

As 1.500 unidades contribuirão, ainda, para a redução do déficit habitacional do município de Bertioga, que, segundo o Censo 2010, é de aproximadamente 3,5 mil domicílios.

Para esclarecer as dúvidas da população, o prefeito se comprometeu a realizar uma apresentação do projeto às 1.500  famílias nas próximas semanas. "Quero fazer três grandes reuniões no Ginásio Municipal para apresentar todos os detalhes e tirar todas as dúvidas. Acompanho o projeto desde que a gente assumiu o mandato e vou auxiliar as famílias", prometeu o chefe do Executivo.

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