Cães receberão coleiras contra leishmaniose em Santos

Ação voltadas a 291 animais já selecionados ocorrerá no sábado, 6, nos bairros Jabaquara, Marapé e Morro São Bento

Da Redação
Publicado em 04/06/2020, às 12h18 - Atualizado em 23/08/2020, às 23h18

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Anderson Bianchi
Anderson Bianchi

Para evitar a propagação da leishmaniose visceral nos cães em Santos, a Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses realiza, no sábado, 6, a partir das 10h, a distribuição e troca de coleiras repelentes a 291 cães mapeados nos bairros Jabaquara (167), Marapé (50, incluindo morro) e Morro São Bento (74). A maior parte desses animais não tem a doença, mas vive a cerca de um raio de 100 metros de distância de cães acometidos por ela.

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A distribuição será realizada casa a casa, em locais previamente mapeados, seguindo todos os protocolos de segurança para evitar uma eventual transmissão do novo coronavírus. Os munícipes também receberão material informativo sobre a leishmaniose.  Em caso de mau tempo, a ação será transferida para outra data.

COMO É A PROTEÇÃO

Como a leishmaniose visceral canina é transmitida pelo mosquito-palha, o uso da coleira repelente é a principal forma de evitar a proliferação, uma vez que mantém os animais sadios livres de uma eventual picada contaminada do inseto e os animais doentes, com a coleira, deixam de ser alvo do mosquito-palha, interrompendo a cadeia de transmissão.

O primeiro caso de leishmaniose em Santos foi registrado em 2015 e, desde então, 85 animais foram identificados com a doença, dos quais 54 já morreram. Os outros 31 passarão por fiscalização neste sábado e receberão coleiras.

Alexandre Nunes, veterinário da Sevicoz, explica como será a ação: “Faremos visitas para verificar se os animais continuam vivos, se estão encoleirados, qual o estado de saúde geral, se permanecem no mesmo endereço e sob a guarda e responsabilidade dos proprietários. Caso seja necessária uma avaliação mais aprofundada, os proprietários serão orientados a levar o animal a uma clínica veterinária”.

O QUE É A DOENÇA

A leishmaniose visceral é uma doença crônica. Os sintomas demoram de dois a três anos para aparecer no animal e incluem pele e mucosas com feridas; queda de pelos da orelha e em volta do nariz; emagrecimento e crescimento exagerado da unha. Com seu avanço, os órgãos internos como fígado, baço e pulmão, são afetados. Não há cura, mas quanto mais cedo se detecta, mais fácil é o tratamento e o controle da doença. O animal tem que ser monitorado pelo resto da vida.

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