Gestante teria ido quatro vezes ao hospital, mas foi orientada a voltar para casa
A família da gestante Verônica Lima Serafim, de 26 anos, denunciou o Hospital de Bertioga por descaso. A jovem estava grávida de nove meses, foi ao hospital quatro vezes, sempre orientada a voltar para casa. Na segunda-feira, 29, o bebê perdeu os batimentos cardíacos.
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Uma amiga da família, Erika Wanessa, desabafou no Facebook e informou que estava tudo pronto para a chegada da bebê Maria Gabriele. "Infelizmente por causa desse pronto socorro que não liga para saúde de ninguém, pra vida de ninguém, perdemos nossa bebê", lamentou,
Erika publicou: "Nós fomos 4 vezes e mandou voltar para casa. Sexta, sábado, domingo e hoje ela morreu na barriga, coração parou de funcionar (ainda como morte suspeita). Ao invés de fazer cesárea, tirar a bebê, ficou de manhã até às 20h da noite para ter o parto normal. Minha amiga sofreu, bebê de 4 kg, normal, ela sofreu muito mesmo. E agora, o que vai ser da minha amiga e do psicológico dela?", descreveu.
Questionada, a Secretaria de Saúde de Bertioga informou, por meio do INTS que: "no dia 28/06 a paciente foi atendida pela ginecologista do Pronto Atendimento municipal, que fez a avaliação e verificou-se que a mesma estava estável, não apresentando contrações ou dilatação. Foi realizado o exame de cardiotocografia que não apresentou nenhuma anormalidade e solicitado Ultrassom Obstétrica, sendo orientada a retornar no dia seguinte para realização do exame".
"No dia 29/06/2020 a paciente retornou pela manhã para realização da ultrassonografia que já apresenta ausência de batimentos fetais, sendo imediatamente encaminhada para avaliação do ginecologista e condutas necessárias".
A prefeitura afirmou que o Serviço de Verificação de Óbito é o órgão competente que emitirá a causa morte. Ainda disse que as informações do atendimento prestado a paciente, além dos exames realizados, constam em prontuário eletrônico.
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