O defeso do camarão teve início em 1º de março e segue até 31 de maio, protegendo a espécie e preservando-a para a presente e futuras gerações
Com mais de 170 ocorrências atendidas desde o início do período de proteção do camarão - defeso (1º de março), entre Boletins de Ocorrência Ambiental e Termos de Vistoria Ambiental, foram apreendidas pela Polícia Militar Ambiental Marítima de São Paulo sete redes de arrasto de camarão e outros 22 petrechos utilizados nas infrações, bem como quatro embarcações pesqueiras engajadas na modalidade de arrasto, sendo a última no dia 14 deste mês de abril.
Esta última embarcação apreendida acabou sendo lacrada pela Marinha do Brasil e depositada na Capitania dos Portos em Santos. Ela já era conhecida pelos militares, por não cumprir com as exigências das legislações pesqueiras vigentes, sobretudo quanto aos defesos, e foi flagrada novamente em plena prática de arrasto de camarão sete-barbas no município de Guarujá, com seis pescadores a bordo, todos autuados, somando o valor de R$87 mil e tiveram os 300 quilos de camarão apreendidos e doados imediatamente. Na ocasião, os infratores ainda tentaram dificultar a fiscalização cortando os cabos das redes, lançando todos os petrechos de pesca ao fundo do mar.
Já foram apreendidos até o momento, mais de duas toneladas do crustáceo, sendo a maioria da espécie “sete-barbas”, seguida do “branco” e os de cativeiro, conhecidos popularmente como “camarão cinza”.
Todo o pescado apreendido foi doado a dezenas de instituições filantrópicas e os respectivos Fundos Sociais de Solidariedade dos municípios de todo o litoral paulista, beneficiando milhares de pessoas carentes e em situação de risco.
Mas não é só nas águas que acontece as fiscalizações diuturnas em prol da perpetuação da espécie, mas também no transporte, armazenamento, beneficiamento e comércio de pescados, bem como em restaurantes e afins, onde são verificados os registros de compra do pescado, comprovando sua origem e data fora do período de defeso, por exemplo.
Outros números expressivos durante o período de defeso até o momento foram: mais de 300 pessoas abordadas nestes locais, além de 270 pescadores profissionais, a bordo das mais de 80 embarcações abordadas, as quais foram fiscalizadas, resultando em 22 autuados e 27 Autos de Infração Ambiental, somando mais de 200 mil em multas pelos crimes ambientais referentes ao defeso do crustáceo.
Ao todo, 300 comércios de pescados e 80 veículos de transporte de pescado também já foram vistoriados, bem como realizada 280 fiscalizações de pesca na Costeira e Mar Territorial, sobretudo nas Áreas de Proteção Ambiental Marinha, Parque Estadual Marinho Laje de Santos e demais unidades de conservação de todo o litoral paulista.
A Polícia Militar Ambiental Marítima pede que a população denuncie situações irregulares, pois a ajuda é fundamental para a preservação. Os telefones de contato são os seguintes:
Litoral Norte 12 3842-0123 / 12 3842-0355
Litoral Centro 13 3348-4774 / 13 3348-4773
Litoral Sul 13 3853-5750
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