Os prefeitos do Guarujá, Bertioga, Itanhaém, Mongaguá e Cubatão, além dos secretários de Saúde de Santos, São Vicente e Peruíbe e um representante do Vale do Paraíba estiveram em Brasília, na quarta-feira, 23, quando apresentaram ao ministro da Saúde Arthur Chioro as principais reivindicações das cidades na área da saúde pública. A elaboração de um Plano Diretor da Saúde para a Baixada Santista foi o principal resultado obtido na reunião, que também contou com a participação dos deputados federais Maria Lúcia Prandi (PT/SP) e Beto Mansur (PRB/SP). Entre as determinações, o ministro comprometeu-se em buscar uma mediação junto à Casa de Saúde de Santos e os planos de saúde. Há um consenso entre os prefeitos da região sobre o fechamento de vagas em uma maternidade em Santos. Eles acreditam que o fato comprometerá todos os municípios da Baixada. O ministro também manifestou interesse em apoiar a construção de um hospital em São Vicente com verbas federais e estaduais. O prefeito de Bertioga, Mauro Orlandini, considerou importante o diagnóstico para definição de metas. Ele também lembrou que por meio do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) é possível buscar dados da Região. “A Câmara Técnica da Saúde já conta com diversas informações. Não vamos ter que começar do zero”, reforçou Orlandini, que foi presidente do Condesb. Durante o encontro ficou estabelecido o envolvimento do estado nas conversações, para isso, serão realizadas mais duas reuniões, uma no próximo dia 6, em São Vicente, com os secretários municipais e o Departamento Regional de Saúde, e outra no dia 12, em Guarujá, para o início de um levantamento de dados para um planejamento de investimentos e medidas a médio e longo prazo a fim de melhorar a saúde na Baixada, uma vez que as medidas pontuais não têm resolvido o problema de leitos hospitalares e os altos índices de mortalidade infantil, por exemplo, problemas graves da região.
Comentários