Por Marina Aguiar
A 7ª audiência pública da Frente Parlamentar Regional para o Bem-Estar Animal aconteceu em Bertioga, na quarta-feira, 12. O encontro reuniu vereadores de diversas cidades da Baixada Santista e apresentou o trabalho da entidade à comunidade e veterinários presentes. O vereador santista e fundador da frente, Benedito Furtado (PSB), trabalha pela causa animal há mais de 11 anos e conta que a frente parlamentar regional surgiu em agosto de 2013, com o objetivo de unir todas as cidades pelas causas de proteção animal: “Nossa ideia não é padronizar as ações realizadas em cada cidade, porque cada uma delas é diferente, tanto em recursos, quanto orçamentos ou até avanços para o bem-estar animal”. Furtado explicou que a ideia é unificar a legislação, para que não haja muitas divergências entre uma cidade e outra. Mas o parlamentar ainda quer mais; a frente já está em contato com o secretário estadual de Meio Ambiente Bruno Covas. “Queremos envolver o estado, os prefeitos e os deputados estaduais e federais”. A Frente Parlamentar conta com 17 vereadores de todas as nove cidades da Baixada Santista. Bertioga é representada por um único vereador, Luís Henrique Capellini (PROS). “Eu apoio a causa animal há muito tempo e, com a formação desse grupo, podemos agilizar alguns processos. Ultimamente, estamos reivindicando um ‘castromóvel’ – um veículo que visita todas as cidades e realiza a castração nos próprios bairros; e um hospital veterinário para a Baixada Santista que atenda casos mais complexos, como ortopedia”, afirmou o parlamentar. Aberto à comunidade, o evento reuniu veterinários e responsáveis por ONGs, como Cássia Freitas, diretora da ONG Parcel. A associação é um centro educacional fundado há 12 anos, que cuida de animais abandonados e/ou vítimas de maus-tratos. “Recentemente, fechamos uma parceria com a promotoria pública do estado de São Paulo, para que os crimes contra animais sejam encaminhados para a ONG”, explicou Cássia Freitas. A Parcel recebe denúncias pelo telefone (13) 99778 7986, e vai até o local para analisar o caso. Caso a denúncia seja avaliada como crime, a ONG dá uma advertência institucional e acompanha o caso. Se a pessoa não seguir as orientações, é encaminhada à promotoria pública. Todas as informações foram bem recebidas pela frente e serão analisadas pelos membros. As audiências já aconteceram em Guarujá, Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá e Itanhaém. Depois do encontro de Bertioga, os próximos serão realizados em Peruíbe e Santos.
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