Ex-zagueiro do Red Bull Bragantino voltava de uma balada quando avançou com o carro na contramão e atropelou motociclista a caminho do trabalho; Renan vai responder ao processo em liberdade, mediante pagamento de fiança, no valor de 200 salários mínimos
Da redação
Publicado em 23/07/2022, às 17h06 - Atualizado às 17h43
O jogador de futebol Renan Victor da Silva de 20 anos, foi preso na manhã de sexta-feira (22) após atropelar e matar um pai de família que seguia para o trabalho de moto, já Renan, que pertence ao Palmeiras, voltava de uma balada em Bragança Paulista, dirigia sob efeito de álcool e não tinha permissão para dirigir quando se envolveu no grave acidente.
O zagueiro, que estava emprestado ao Red Bull Bragantino, passou por uma audiência de custódia, na manhã deste sábado (23), e a justiça concedeu liberdade provisória ao atleta. A decisão foi anunciada pelo juiz Fábio Camargo. O Bragantino já informou que vai rescindir o contrato de empréstimo pelo Palmeiras.
Segundo o Globo Esporte, Renan terá que pagar fiança, no valor de 200 salários mínimos, equivalente a R$ 242 mil, além de ter que comparecer em todos os atos do processo. Ele também foi proibido de frequentar bares e casas de shows. Também foi imposto um prazo de 72 horas para que o jogador entregue seu passaporte à Polícia Federal.
O zagueiro de 20 anos vai responder por homicídio culposo na direção de veículo automotor - quando não há intenção de matar, com os agravantes de dirigir sob influência de álcool e não ser habilitado para dirigir. Durante o período de permissão da CNH, ele cometeu uma infração grave e perdeu a habilitação.
Renan é zagueiro revelado pelo Palmeiras e integrou para o time profissional em 2020, atualmente o atleta estava emprestado ao Red Bull Bragantino. De acordo com a Polícia Civil, o jovem voltava de uma balada dirigindo sozinho quando atropelou e matou um motociclista, por volta das 6h40, na altura do Km 47 da Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira. Renan saiu ileso do acidente.
Os policiais presenciaram sinais de embriaguez e odor etílico, mas o jogador se recusou a fazer o teste do bafômetro. Na delegacia, o jogador também se negou a passar pelo exame de sangue e se manteve calado. Por isso, a embriaguez ao volante não foi comprovada, apenas a ingestão de bebida alcoólica
Ainda de acordo com o GE, uma garrafa de bebida foi encontrada ao lado do carro do jogador e passou por perícia para verificar se havia digitais do atleta. Informações preliminares apontam que o veículo conduzido pelo jogador teria invadido a faixa contrária e bateu de frente em uma moto. O motociclista de 38 anos morreu no local. Ele deixa esposa e duas filhas.
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