EDUCAÇÃO

Alunos de Guarujá têm artigos publicados em revista científica

Ação envolveu 21 alunos e artigos foram publicados na International Studieson Law and Education (ISLE), em Portugal

Da Redação
Publicado em 10/12/2019, às 13h47 - Atualizado em 24/08/2020, às 06h34

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Divulgação
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Três artigos produzidos por alunos da Rede Municipal de Ensino de Guarujá foram publicados na revista científica International Studieson Law and Education (ISLE). A iniciativa envolveu um total de 21 alunos do 9º ano da Escola Municipal Napoleão Rodrigues Laureano (Jardim Maravilha), divididos em três grupos resultando nos três artigos.

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Os textos foram publicados na COEPTA III-IV, uma série especial da ISLE, cuja revista é da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade do Porto, em Portugal.

Foi a primeira vez que alunos da rede municipal tiveram artigos publicados pela revista, que é voltada aos alunos do Ensino Médio. Os textos tratam de temas atuais, que estão em discussão na sociedade, como depressão entre adolescentes, suicídio na adolescência e indisciplina escolar.

A atividade seguiu as normas acadêmicas, com realização de grande pesquisa para embasar cada artigo. Os temas foram escolhidos pelos alunos, assim como a metodologia da pesquisa-ação, caracterizados pela colaboração entre especialistas no desenvolvimento da pesquisa.

A iniciativa partiu do professor da EM Napoleão, José Cláudio Diniz Couto, doutor na área de educação e que há 30 anos atua na rede municipal de ensino de Guarujá.

“Durante os procedimentos, os alunos tiveram oportunidade de vivenciar a execução completa de várias fases de uma pesquisa acadêmica como escolha de temas, metodologias, estratégias e relatos de experiências”, explica o professor. O objetivo é que a ação se repita, consolidando a pesquisa acadêmica aos alunos do Ensino Fundamental da unidade.

O educador também colabora com outras publicações das universidades. A ideia teve o apoio da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Sedel) e contou com o empenho da direção e coordenação da escola, que garantiram que o trabalho fosse bem sucedido.

A aluna Luiza Liz de Almeida Tavares, 15 anos, conta que o trabalho começou como uma atividade normal do bimestre e acabou revelando o seu próprio potencial. “Não acreditava que a publicação era possível”, disse a jovem acrescentando que o grupo escolheu a depressão entre adolescentes porque ainda é um tabu falar sobre o tema.

“Nem todo mundo pesquisa sobre isso, mas quando lerem o artigo eles vão acabar se informando mais sobre o tema”, conta Luiza, que cogita seguir a área acadêmica após a atividade. “Foi o trabalho que mais gostei de fazer na minha vida escolar”.

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