Cooperação

Ajuda humanitária em Guarujá soma 55 militares das Forças Armadas

Mais 15 fuzileiros navais chegaram à cidade e se juntam aos outros 40, do Exército e Aeronáutica, para auxiliar na triagem de doações e organização do voluntariado

Da Redação
Publicado em 10/03/2020, às 12h50 - Atualizado em 23/08/2020, às 22h13

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Divulgação/Hygor Abreu
Divulgação/Hygor Abreu

Chega a 55 o número total de militares das Forças Armadas para ajuda humanitária em Guarujá, por conta da tragédia causada pelas fortes tempestades que vitimaram dezenas de pessoas na Cidade, na semana passada. No último domingo, 8, 15 fuzileiros navais chegaram à Cidade para se juntar aos 30 militares do Exército e outros 10 da Aeronáutica, que desde sábado, 7, estão no Município. Todos permanecem na Cidade por tempo indeterminado.

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As Forças Armadas atenderam pedido de ajuda humanitária feito pela prefeitura de Guarujá. Os militares são responsáveis pela separação e distribuição de donativos; montagens de cestas de alimentos; organização dos voluntários, além de realizar a intermediação de conflitos e o reforço da segurança. Já nas áreas de busca, a responsabilidade do comando da operação é do Corpo de Bombeiros.

De acordo com o capitão de Mar e Guerra, Marcelo de Oliveira Sá, capitão dos Portos de São Paulo, “a Marinha prontamente se solidarizou, pela relevância da causa. “Estamos com contingente de 15 militares (sendo um enfermeiro de campanha), inclusive de viaturas, para atuar neste momento difícil, na tentativa de tentarmos mitigar o sofrimento dessas pessoas”, declarou ele lembrando ainda do lema da Capitania. “Protegendo nossas riquezas e cuidando da nossa gente”.

Os fuzileiros da Marinha já estão no Ginásio Marivaldo Fernandes – Guaibê (Avenida Santos Dumont), com os militares da Aeronáutica. Já o Exército permanece na Escola Municipal Professora Dirce Valério Gracia (Avenida Dom Pedro I, 340 – Jardim Tejereba). Todo o grupo já vem ainda realizando as entregas dos donativos às famílias atingidas nas áreas impactadas pela tragédia no Município.

A vinda do Exército e Aeronáutica foi anunciada no último dia 7, no Teatro Municipal Procópio Ferreira (Jardim Tejereba), durante a primeira reunião do dia do Gabinete de Gestão de Crise - grupo técnico formado por diversas autoridades municipais, estaduais, federais e concessionárias de serviços públicos.

Para o prefeito de Guarujá, a presença das Forças Armadas se faz necessária, tendo em vista o volume de pessoas que perderam tudo nessa tragédia. “Nosso objetivo é, através desta relação com essas instituições (Forças Armadas), tentar minimizar o sofrimento da população atingida, com foco no que essas famílias estão precisando”, comentou o chefe do Executivo.

De acordo com o tenente-coronel do 2º Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAE – Fortaleza de Itaipu, em Praia Grande), Carlos Henrique Martins Rocha, serão 20 militares trabalhando no período de manhã e mais 10 à noite. “Basicamente, vamos apoiar a prefeitura na seleção de donativos e outras ações necessárias. O Exército está preparado para ajudar a população em diversas operações”.

Imagem acervo site

Já o tenente-coronel Francisco José Forma-ggio, comandante da Base Aérea de Santos, a instituição se colocou à disposição para ajudar Bombeiros e prefeitura. “Estamos em um trabalho de apoio logístico e teremos 10 profissionais no Ginásio (Guaibê). Já estamos com campanha interna de arrecadação de itens e alimentos na Base Aérea. A previsão é de que na próxima terça-feira, devemos encaminhar os donativos ao Fundo Social de Solidariedade de Guarujá (Rua Cavalheiro Nami Jafet, 549, no Centro).

Comando dos Bombeiros

Com relação aos locais de buscas, onde ocorreram as tragédias, o comando dos trabalhos está a cargo do Corpo de Bombeiros. É ao órgão que compete, também, pela decisão de utilização de maquinários e demais equipamentos na operação. A prefeitura de Guarujá está à disposição para providenciar todos os suprimentos necessários nesse sentido.

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