A primeira operação realizada pela Agência de Atuação Integrada resultou na apreensão de mais de 30 quilos de drogas, cerca de R$ 119 mil e armas, incluindo uma submetralhadora. As equipes também detiveram 10 pessoas, sendo sete delas procuradas pela Justiça. Participaram da ação cerca de 650 homens das polícias Civil, Federal, Militar e Rodoviária, além de agentes da Receita Federal e da Secretaria de Estado da Fazenda e promotores do Ministério Público Estadual. A operação realizada em Cubatão (favela da Vila dos Pescadores) e Guarujá foi pioneira no País. “Em 39 anos de polícia, nunca havia visto algo parecido no Brasil”, afirmou o delegado Aldo Galiano Júnior, diretor do Deinter-6 e coordenador das ações da Polícia Civil na operação. “É um novo paradigma de atuação policial que cria uma cultura que tende a se repetir inclusive regionalmente.” O principal objetivo da Agência de Atuação Integrada é combater o crime organizado e, para o diretor da Polícia Federal em Santos, Reinaldo Campos Sperandio, a integração é um fator crucial no sucesso das operações policiais. Ao todo, foram apreendidas quatro armas, uma moto furtada, cerca de R$ 119 mil, 30 quilos de entorpecentes (maconha, cocaína e crack), 65 unidades de munições, 1,5kg de explosivos, além de silenciadores, facas e objetos utilizados no preparo de drogas para a venda. Integração A Agência é fruto de um convênio firmado em novembro de 2012 entre o governador Geraldo Alckmin e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. Ela é um dos seis eixos de ação de combate e prevenção aos crimes previstos no acordo. O órgão congrega todas as polícias, além do Ministério Público Federal e Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SAP). “A experiência é pioneira e consagra o modelo de atuação interagências já experimentado em outros países”, conclui o secretário Fernando Grella.
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