A Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Franca obteve, junto ao Tribunal de Justiça, o afastamento provisório do diretor, de um coordenador e de um agente de apoio socioeducativo da Fundação Casa após relatos de irregularidades cometidas contra reeducandos.
Depois da divulgação, em 10 de janeiro, de notícia dando conta da ocorrência de agressões, ameaças e constrangimentos contra adolescentes, o Ministério Público realizou inspeção extraordinária na unidade de internação da Fundação Casa de Franca. Na ocasião, foi realizada oitiva de oito funcionários e quatro adolescentes, além da coleta de documentos. Na sequência, a instituição pediu à primeira instância o afastamento dos envolvidos, mas o pleito foi inicialmente negado.
Porém, após recurso ao Tribunal de Justiça, a antecipação dos efeitos da tutela recursal para o imediato afastamento foi deferida.
Segundo o promotor de Justiça Anderson Ogrizio, agora o procedimento para apuração completa das irregularidades poderá prosseguir sem o risco de novos atentados à integridade e à dignidade de adolescentes e funcionários ou qualquer prejuízo à completa apuração dos fatos.
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