desafios do litoral paulista

"A Baixada Santista depende de parcerias e bom planejamento", diz Caio França

Deputado estadual ministrou palesta sobre desenvolvimento econômico durante seminário Desafios do Litoral Paulista

Marina Aguiar
Publicado em 02/07/2018, às 14h09 - Atualizado em 23/08/2020, às 17h01

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Caio França, deputado estadual pelo PSB - JCN
Caio França, deputado estadual pelo PSB - JCN

O deputado estadual Caio França (PSB) participou do seminário Desafios do Litoral Paulista, na sexta-feira, 29, no Casa Grande Hotel, em Guarujá, e expôs ideias para o desenvolvimento econômico da Baixada Santista. O conceito de escola técnica de economia criativa (Etecris), criado pelo seu pai, o governador Márcio França, foi explicado pelo deputado: "Um conceito novo, implantado em São Vicente, Santos, Presidente Prudente, São Bernardo, Campinas e Lençóis Paulista. Um projeto que oferece cursos criativos em parceria com as prefeituras".

As Etecris oferecem cursos de práticas em mídias sociais; técnicas de web design; técnicas de design de moda; vitrinista; grafite; recreacionista; e food styling, que duram aproximadamente três meses e atendem alunos maiores de 16 anos e desempregados. O programa coincide com um projeto de lei criado por Caio França e vetado pelo governo do estado de São Paulo, recentemente. O PL 278/2017 institui a Política Estadual de Incentivo à Economia Criativa, a fim de fomentar as iniciativas individuais e coletivas dos setores que visam a criação e venda de produtos.

Segundo o deputado, o projeto foi vetado por causar despesas ao governo, mas ele afirmou que insistirá no projeto para incentivar o setor. O PL pretende utilizar instrumentos como disponibilização de crédito para produção e comercialização, pesquisa e desenvolvimento tecnológico e informações de mercado, entre outros.

MIT

O deputado também pontuou a criação dos Municípios de Interesse Turístico (Mit), projeto que gera R$ 600 mil de renda ao ano para cidades com potencial turístico. "A grosso modo, é uma segunda estância das estâncias, elas ganham verba do governo do estado. Atualmente, são 70 cidades". Caio explicou que o governo trabalha com um ranking que movimenta a classificação das cidades. "Nesse ranking, as Cidades  Estâncias Balneárias que não trabalharem corretamente podem cair para Municípios de Interesse Turístico, e as que desempenharem melhor papel podem subir para estâncias. Isso gera uma competição sadia".

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