Inovação

6 tecnologias que prometem revolucionar o mercado de entretenimento

Com a pandemia de Covid-19 e o consequente isolamento social, o efeito da tecnologia no entretenimento ficou mais explícito. Novos recursos prometem ainda mais avanços.

da Redação
Publicado em 08/09/2020, às 10h38 - Atualizado às 11h06

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Internet das Coisas promete revolucionar o nosso estilo de vida – Tecnologia - Fonte: Pikist
Internet das Coisas promete revolucionar o nosso estilo de vida – Tecnologia - Fonte: Pikist

A pandemia de Covid-19 e a necessidade de se evitar aglomerações teve um forte impacto na indústria do entretenimento. Com efeito, desde o início do ano, cinemas, shows e bares estão, em sua maioria, fechados por todo o Brasil. Há, ainda, casos nos quais esses estabelecimentos estão abertos, porém atendendo menos clientes, já que o público ainda não se sente seguro para frequentá-los.

Se, por um lado, negócios com uma operação tradicional se veem com sérias dificuldades, as empresas que prestam serviços de entretenimento por meio de suportes tecnológicos têm passado por um período de bonança. Jogos de cassino no celular, por exemplo, não demandam o encontro físico entre pessoas, tornando a iniciativa segura, assim como shows via lives, com alimentos e bebidas sendo entregues diretamente na casa do público.

Apesar disso, especialistas apontam que esse é só o começo. Graças aos avanços na tecnologia, cada vez mais recursos disruptivos devem ser usados pela indústria do entretenimento. Continue lendo e confira alguns deles:

Lives

Se é verdade que o recurso das transmissões ao vivo por meio de redes sociais é anterior à pandemia, também é real o fato de que, com o isolamento social, ele passou a ser ainda mais usado.  As lives passaram a substituir desde grandes shows até encontros íntimos entre amigos. Dada a boa recepção do público a esse formato, pode-se esperar cada vez mais eventos acontecendo nesse formato, como reuniões para jogar cassino ao vivo.

Realidade aumentada

Há alguns anos, o aplicativo PokémonGo se tornou uma verdadeira febre: ao redor do mundo, as pessoas saíam às ruas com os seus celulares para capturar as criaturas. A grande inovação se deu pelo fato de a ferramenta usar a realidade aumentada - ou seja, a projeção de elementos virtuais no mundo real.

Mais recentemente, grandes empresas do ramo tecnológico lançaram produtos que devem intensificar ainda mais o uso desse recurso. É o caso do Google Glass, um óculos que tem a função de criar e projetar elementos virtuais no espaço físico.

Internet das coisas

Se, quando a internet surgiu, ela estava restrita aos computadores, hoje as suas possibilidades são quase infinitas. Televisões, celulares e até mesmo casas inteiras já são conectadas à rede. É o que os especialistas chamam de internet das coisas.

Por mais que os recursos ofertados por ela já sejam impressionantes, analistas apontam que suas fronteiras devem se expandir ainda mais. O motivo por trás disso é o fato de que vários países do mundo (inclusive o Brasil, onde os testes já começaram) já iniciaram os trabalhos para leiloar as frequências de 5G, cuja conexão extremamente rápida permitirá conectar ainda mais objetos e realizar ainda mais tarefas com o auxílio do Wi-Fi. Ou seja: além de mais objetos conectados, eles poderão executar ainda mais tarefas.

Blockchain

Enquanto a tecnologia se populariza e evidencia suas potencialidades, os problemas relacionados a ela também ganham notoriedade. Entre eles, estão os golpes pela internet, que existem em diversas modalidades. No caso brasileiro, o mais aplicado é o phishing, no qual o criminoso simula um site ou página de uma empresa ou organização, induzindo o visitante a inserir voluntariamente seus dados.

Além disso, existe a possibilidade de que as informações sejam inseridas em um canal oficial, mas sejam interceptadas no caminho. Felizmente, existe um recurso que mantém os dados anônimos, e, ao mesmo tempo, comprova a sua autenticidade: o blockchain. Usado especialmente em transações com criptomoedas, como o Bitcoin, ele consiste em um complexo processo descentralizado de processamento que envolve computadores ao redor de todo o mundo, permitindo o anonimato dos envolvidos.

Cultura organizacional das empresas

Há algum tempo, nota-se que o principal obstáculo aos avanços não é a limitação tecnológica, mas a resistência em aproveitar os novos recursos. Em outras palavras, a cultura organizacional das empresas, atrelada a uma mentalidade ultrapassada, pode se tornar um importante empecilho ao desenvolvimento de novos recursos.

Felizmente, isso está mudando. Os empreendedores do setor tecnológico já adotam medidas como promover hackatons e incentivar funcionários para que trabalhem em projetos próprios. Portanto, a expectativa é que cada vez mais soluções surjam no contexto corporativo.

Big data

Independentemente dos avanços observados na tecnologia, há um princípio do mercado de entretenimento que nunca é perdido de vista: o foco nas preferências e necessidades do cliente. Com efeito, as empresas costumam investir extensivamente em pesquisas de opinião e em serviços de cool hunting antes de tomar decisões estratégicas.

Na atualidade, esse processo deve se tornar ainda mais avançado graças ao big data. Trata-se de um método de trabalho que envolve uma análise minuciosa de uma grande quantidade de informações, normalmente com a ajuda de inteligência artificial. Desse modo, será possível obter insights mais avançados a respeito do comportamento e das preferências do consumidor, o que implicará em produtos mais alinhados àquilo que ele espera do mercado tecnológico e de entretenimento.

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