Sem pressa para renovar com Palmeiras, Leila projeta negociações para o final do ano

O contrato de patrocínio do Palmeiras com a Crefisa vence em dezembro, e Leila Pereira não tem pressa para tratar da renovação. De acordo com a empresária, as conversas com o clube sobre o assunto ainda não foram iniciadas e devem ficar para o final do ano.

“Meu interesse é continuar com esse patrocínio tão relevante. Com relação ao vencimento, a gente vai renovar quando o contrato estiver nos dias finais. Aí, eu sento com o presidente Maurício Galiotte e definimos como deve ser feito. Isso não é problema”, afirmou Leila à Gazeta Esportiva.

Após o fim do acordo de patrocínio, conforme prevê o contrato, Palmeiras e Crefisa ainda têm mais um mês para negociar a possibilidade de renovação. Segundo Leila Pereira, a tendência é que haja uma definição sobre o assunto em “dezembro ou janeiro” – o mandato de Galiotte termina em dezembro.

“Tenho muita tranquilidade em relação a isso. Independentemente de quem assine (a renovação), meu interesse, como presidente da Crefisa e da FAM, é continuar com esse patrocínio. Se for de interesse do Palmeiras também, tenho certeza que teremos muitos anos de parceria pela frente”, projetou a empresária.

Reeleita para seu segundo mandato como conselheira, Leila terá direito de disputar as próximas eleições presidenciais do Palmeiras, marcadas para novembro. A empresária tem o desejo de concorrer ao cargo máximo do clube, mas espera pela indicação de seu grupo político.

“Temos todo interesse em continuar como patrocinadores, mas sempre deixo claro que meu intuito é fazer o melhor para a Sociedade Esportiva Palmeiras. Se houver outra empresa idônea que consiga contribuir com um volume de investimento maior, não tenho problema nenhum. Abro mão, porque quero o melhor para o clube”, declarou.

A última renovação, concretizada em janeiro de 2019, foi tratada como o “maior patrocínio da América Latina” e rende, apenas pela camisa, R$ 81 milhões anuais ao Palmeiras. Com o acordo válido até o final de 2021, Leila Pereira preferiu ainda não falar sobre valores de uma eventual extensão.

“Isso, só vou conversar com o presidente mais para o final do ano, quando estiver vencendo o contrato. Lógico que, com essa situação que o mundo está passando (pandemia de covid-19), temos que manter os pés no chão”, afirmou. “O que for melhor para o Palmeiras e viável para a Crefisa e a FAM, com certeza, nós faremos”, completou.