Durante a disputa do Mundial de Clubes, o Palmeiras teve que fazer uma versão mais “limpa” de sua camisa, tendo nela apenas o escudo do clube, a fornecedora (Puma) e um patrocinador máster (Crefisa). A mudança agradou muito uma parcela da torcida, que prefere o manto sem tantas marcas, como normalmente ocorre na Europa, em que os clubes exibem apenas uma empresa.
Sobre a possibilidade de isso ser mantido ao longo das outras competições, Leila Pereira, patrocinadora e conselheira do Verdão, explicou que isso é inviável, em entrevista ao Nosso Palestra. Segundo ela, caso o clube optasse por uma versão “clean”, acabaria perdendo dinheiro.
Uniforme utilizado durante a disputa do Mundial de Clubes (Foto: Divulgação/Palmeiras)
“Eu entendo o torcedor. Mas o torcedor também precisa entender a patrocinadora. Cada marca daquela colaborou para os investimentos do Palmeiras. Durante a pandemia, o único valor que não diminuiu foi o do patrocínio. E eu não tenho como pagar esse valor só com o patrocínio máster. Eu pago pela exposição. Se não tem, eu tenho que diminuir o investimento”.
Ou seja, se o torcedor palmeirense quiser ter uma camisa sem a exibição da Faculdade das Américas, por exemplo, que também pertence à Leila, o valor pago pela empresa seria muito menor, o que não traria tantos benefícios e retorno financeiro ao clube.
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