Assistente brasileiro do Tigres cita jogo com River e detalha estratégia para bater Palmeiras

O ex-zagueiro brasileiro Juninho, com passagens por Coritiba, Botafogo e São Paulo, integra a comissão liderada pelo compatriota Ricardo "Tuca" Ferretti no Tigres. De acordo com o assistente, a recente partida entre Palmeiras e River Plate serviu como base para definir a estratégia do Mundial de Clubes.

No Allianz Parque, no jogo de volta pela semifinal da Copa Libertadores, o River Plate ganhou do Palmeiras por 2 a 0, mas acabou eliminado pela derrota por 3 a 0 em Avellaneda. Diante do que observou na partida, a comissão resolveu trocar o defensor Francisco Meza para escalar o centroavante Carlos Gonzalez no time titular.

"Sabíamos que uma das dificuldades do Palmeiras é justamente a bola aérea, o cruzamento lateral. Ainda que seja um time que faz muitos gols de bola parada, também sofre muitos nesse sentido. Assistimos bastante o jogo de volta deles contra o River e sofreram nesse tipo de jogada", disse Juninho ao Sportv.

Com André-Pierre Gignac e Carlos Gonzalez no ataque, o Tigres deu trabalho ao Palmeiras em jogadas aéreas e o goleiro Weverton precisou fazer intervenções decisivas. No segundo tempo, com um gol de pênalti marcado pelo francês, o time mexicano saiu na frente.

"O Carlos Gonzalez e o André são centroavantes muito altos, fortes e especialistas na bola aérea, sobretudo o Carlos. Com o Aquino e o Luis (Quiñones) jogando sobre os laterais, sabíamos que poderíamos ganhar profundidade para trabalhar esse tipo de jogada", explicou Juninho, atento também ao aspecto defensivo.

"Um dos pontos fortes do Palmeiras é a ligação direta com o ataque, é um time muito vertical. Sabíamos que ataca muito em função do Rony e do Luiz Adriano. A gente tinha que anular isso e conseguimos. Os jogadores entenderam dentro de campo e fizemos um grande jogo. Fomos merecedores dessa vitória", declarou Juninho.