O Museu do Futebol está mapeando times, campeonatos, atletas e lugares relacionados à prática e à memória do futebol LGBTQIA+ no Brasil. O projeto foi intitulado de “‘Diversidade em Campo” e será conduzido pelo Centro de Referência do Futebol Brasileiro – área do museu responsável pelo acervo e pesquisa.
Na próxima segunda-feira é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, e o projeto tem como premissa a busca por memórias e histórias que existem para além do futebol hegemônico, trazendo à luz a pluralidade de manifestações possíveis a partir da apropriação desse esporte nos mais diversos contextos. Todo o conteúdo captado e produzido pelos organizadores do projeto estará disponível no site do Jogos Olímpicos e conta, inclusive, com uma chama olímpica de abertura.
Participam do evento pessoas de diferentes orientações sexuais e níveis esportivos, que competem em diversas modalidades esportivas, como esportes aquáticos, atletismo, basquete, vôlei, boxe, ciclismo e, claro, futebol. Na edição de 2018, realizada em Paris, na França, o Brasil levou 60 representantes e conquistou 24 medalhas (9 ouros, 11 pratas e 4 bronzes).
Apesar de ser uma iniciativa inédita, o projeto não é o primeiro relacionado ao esporte na comunidade LGBTQIA+ produzido pelo Museu do Futebol. Em maio de 2017, a biblioteca do Centro de Referência do Futebol Brasileiro foi sede do encontro Violências Indizíveis, que reuniu membros de coletivos, pesquisadores e atletas em um debate sobre representação de gênero dentro do futebol e do próprio museu, o que resultou em um minidocumentário sobre como aumentar a visibilidade da luta e história LGBTQIA+ no acervo da instituição
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