Presidente da Associação Nacional dos Clubes defende continuidade do futebol no Brasil

Gazeta Esportiva
Publicado em 11/03/2021, às 17h45 - Atualizado às 17h45

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Presidente da Associação Nacional dos Clubes defende continuidade do futebol no Brasil - Divulgação / Internet
Presidente da Associação Nacional dos Clubes defende continuidade do futebol no Brasil - Divulgação / Internet

Na quarta-feira, a Confederação Brasileira de Futebol se reuniu com a Associação Nacional dos Clubes de Futebol e, por unanimidade, foi decidido que a bola deve continuar rolando no Brasil, mesmo em meio ao pior momento da pandemia da covid-19 no país.

Após a reunião, o presidente da Associação Nacional dos Clubes de Futebol, Francisco José Battistotti, explicou a decisão e garantiu que as entidades já provaram que são capazes em manter a segurança dos profissionais envolvidos em uma partida de futebol.

“Estamos vivendo novamente um debate sobre o cancelamento das competições oficiais do futebol, como se fôssemos responsáveis pela transmissão da covid-19. Já provamos no ano passado que conseguimos manter a segurança de todos os profissionais que trabalham com o futebol graças aos rigorosos cuidados que implementamos, unindo as equipes médicas dos clubes com as autoridades da saúde”, disse.

“São vários os motivos, mas destaco alguns que foram apresentados pela própria CBF:

1- A disputa das competições de futebol estaduais e nacionais, sem a presença dos torcedores nos estádios, ocorre em um ambiente seguro e controlado, continuamente monitorado por meio de testes e inquéritos epidemiológicos, seguindo protocolos de segurança;

2- Em relação às competições nacionais, a CBF aplicou até este momento quase 90 mil testes, com taxa de positividade de apenas 2,2%, sendo que isolou e fez o tratamento adequado com essas pessoas

3 – estudos científicos elaborados por médicos especialistas atestam que não houve contágio entre os jogadores durante as partidas, resultados comprovados a partir do monitoramento de jogos de 21 competições, 367 equipes, 2.423 jogos e 218 mil minutos de futebol;

4 – do ponto de vista econômico, a realização dos jogos e competições representa a quase totalidade dos recursos obtidos pelos clubes e, consequentemente, da manutenção dos empregos por eles gerados (cerca de 11.300 contratos profissionais ativos registrados na CBF)”, completou.

Por fim, José Battistotti afirmou que o futebol deveria parar de ser considerado “culpado” e passar a ser visto como uma forma das pessoas ficarem em casa.

“Por tudo o que já fizemos, reforço que do ponto de vista do auxílio no enfrentamento à pandemia, o futebol sem público nos estádios e transmitido ao vivo em diversas plataformas oferece uma opção de entretenimento em casa, auxiliando as autoridades em suas campanhas para evitar aglomerações. Ou seja, em vez de culpado, devemos defender a manutenção do futebol profissional, que neste período de pandemia está ajudando o país, trabalhando em harmonia com as orientações das autoridades sanitárias dos estados e cidades onde ocorrem as partidas”, concluiu.

Fonte: Gazeta Esportiva

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