As ginastas do Brasil nos Jogos Olímpicos participaram, nesta quinta-feira, do chamado treino de pódio no Ariake Gymnastics Centre. O treino na arena, que conta com o ar-condicionado a todo vapor, serviu para que as atletas testassem os aparelhos nos quais vão competir e para dar aos juízes uma primeira amostra do grau de dificuldade dos movimentos que pretendem realizar.
O Brasil se destaca na parte coreográfica, com muita técnica, leveza e alegria. A avaliação foi bastante positiva, principalmente na trave e no solo.
“A gente começa esse trabalho quando sai o sorteio do primeiro aparelho, aí já começamos a simular isso em treinamento. Começar na trave é um dos aparelhos mais difíceis. Apesar de não exigir tanto fisicamente, é preciso estar bem psicologicamente e tecnicamente. E, hoje, elas passaram bem. No solo, além de fazer todos os movimentos, tem a graça e a parte coreográfica”, disse Francisco Porath, técnico da equipe feminina.
“No salto, a Flávia conseguiu fazer a dupla pirueta com pouco aquecimento. Não foi tão bom, mas ficou satisfeita. A paralela é um aparelho bem técnico para se fechar, bem difícil de fechar a competição. Mas, no geral, gostei bastante”, completou Porath.
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