Duilio aponta discordância sobre protocolo como a causa da saída de Ivan Grava do Corinthians

Gazeta Esportiva
Publicado em 14/03/2021, às 22h45 - Atualizado às 22h45

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Duilio aponta discordância sobre protocolo como a causa da saída de Ivan Grava do Corinthians - Divulgação / Internet
Duilio aponta discordância sobre protocolo como a causa da saída de Ivan Grava do Corinthians - Divulgação / Internet

Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, fez um pronunciamento na noite deste domingo, após a vitória da equipe sobre o São Caetano, no Estádio Anacleto Campanella, para dar a versão oficial do clube sobre a saída do médico Ivan Grava do quadro de funcionários do Corinthians.

Inicialmente, Duilio refutou ter conhecimento de qualquer insatisfação por parte do Dr. Ivan Grava sobre o afrouxamento dos protocolos dentro da rotina do CT Joaquim Grava.

“Não existe nenhum problema, como foi colocado, com descumprimento de protocolos no dia-a-dia, por atletas, por funcionários, por diretores. Isso nunca ocorreu, esse não foi o motivo, nunca teve uma conversa sobre isso com o Dr. Ivan”, afirmou o mandatário, antes de prosseguir.

“O que ocorreu, sendo muito claro: existe um protocolo que o Corinthians segue a praticamente há um ano em relação a pandemia e ao retorno de atletas infectados. Existe um protocolo que é usado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), totalmente cientifico, usado pelos clubes do Brasil, usado pelo Corinthians, aceito e usado pela CBF, pela Conmebol, pela Fifa, que deixa muito claro que os atletas infectados com sintomas leves ou sem sintomas eles podem, em 10 dias, voltar a exercer sua atividade profissional de jogo. Treino, muitas vezes é avaliado com dois, três, quatro, cinco dias já podem fazer atividades físicas. Sintomas moderados, ai sim, tem de ser um período maior, com 15 dias”

“O Corinthians, em todo esse ano de pandemia, retornou seus atletas baseado em ciência, em saúde, em todo nosso departamento médico, um período máximo de 10 dias com atletas jogando. Então, o que existiu foi uma discordância do tempo de retorno entre o que o Dr. Ivan Grava passou e o que o Corinthians e todos os clubes vinham fazendo e vêm fazendo há praticamente, infelizmente, um ano”

“Após isso, fomos todos, no Corinthians não se faz nada sozinho, todo nosso corpo médico, junto do nosso consultor médico (Joaquim Grava, pai de Ivan Grava), conversamos internamente com o Dr. Ivan Grava e perguntamos por que nesse momento termos um período maior de retorno. Não foi o presidente que determinou que o atleta volte um dia, hoje, amanhã, dois dias a mais ou a menos. Isso não é verdadeiro. Existe um corpo médico que se reuniu junto com o Dr. Joaquim, Junto com a Dra. Ana e também com o Dr. Ivan Grava, e o que foi discutido foi o protocolo que vem sendo utilizado pelo Corinthians, por todos os clubes, recomendando por 100% de órgãos de saúde”

“Ficou resolvido que os atletas poderiam retornar antes do previsto pelo Dr. Ivan. O Dr. Ivan se sentiu desautorizado e preferiu pedir demissão. Para que que fique claro, nenhum jogador, diretor, funcionário, ninguém vem descumprindo o protocolo, como vem sendo dito por todos. A discordância que aconteceu foi simplesmente entre o tempo de retorno que o Dr. Ivan indicou e o que os outros médicos do clube, e os protocolos e tudo que fizemos diferente nesse um ano. Por isso ele se sentiu desautorizado e pediu demissão”.

O Corinthians promoveu neste domingo o médico Michel Youseff Muniz Domingos, que estava trabalhando junto as categorias de base. Ele se juntará a Dr. Ana Carolina Ramos e Côrte.

O Dr. Eures Soncini Facci, coordenador médico da base, vai substituir, temporariamente, o Dr. Júlio Stancati, que se recupera de covid-19.

Fonte: Gazeta Esportiva

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