O também bertioguense Leandro Belo foi vice-campeão da mesma competição, em outra categoria
O atleta de Bertioga, Flavio Jorge Salazar, foi campeão brasileiro de judô em Natal, no Rio Grande do Norte, no domingo, 21. Flávio tem 38 anos, iniciou no judô quando criança e largou por volta dos 20 anos para se dedicar ao emprego. Em 2018, voltou a praticar e dedica muitas horas do dia ao esporte.
Natural de Pernambuco e radicado em São Paulo, o atleta lutou com atletas de todo o Brasil durante o Campeonato Brasileiro de Veteranos - 2019, mas disputou a final com o atleta paulista Lucas Antonio Gomes Borges. "Foi uma final importante pra mim porquê eu tinha perdido no começo do ano pra esse mesmo atleta, que é de Rio Preto", destacou.
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A categoria disputada por Flávio foi a Master 2 até 81 kg. "Sempre quis esse título, mas nunca consegui, mesmo nos meus 'anos dourados', na infância, quando ganhava campeonatos. É uma sensação de felicidade, pelo esforço, a batalha de ter conquistado esse título".
O atleta Leandro Grande Dias Bello, de 43 anos, também representou Bertioga no Brasileiro e conquistou o vice-campeonato pela terceira vez consecutiva, dessa vez na categoria Master 3, até 100 kg. "Tenho sido vice há três anos consecutivos e estou buscando esse título inédito, que eu não tenho".
Leandro fez quatro lutas: a primeira com um atleta do Rio Grande do Norte, em seguida com um rapaz do Paraná, a terceira com um rapaz de Santa Catarina e a final com Sandro Jose Borges, que é de São Paulo, mas radicado em Santa Catarina. "Perdi a final com ele. A sensação do vice é muito boa, mas um dia depois da competição. Na hora é frustante, porquê o objetivo é ser campeão, mas não aconteceu dessa vez", lamentou.
O atleta agora está focado em duas competições realizadas no mês que vem no Chile. "São os campeonatos Panamericano e Sulamericano. Sou o atual campeão panamericano e estou indo defender meu título, treinando bastante judô e musculação, parte física e parte técnica, e a expectativa é das melhores", disse.
Ambos os atletas não têm apoio financeiro e se desdobram para conseguir participar das disputas nacionais e internacionais. "Infelizmente, a gente não tem um apoio, patrocínio, não tem um subsídio pra essas competições, viagens, é tudo por amor mesmo", afirma Leandro.
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