SANTOS

Escola Radical de Surf completa 28 anos e aponta para expansão

Cerimônia contou com uma tradicional homenagem ao pioneiro do surf, Osmar Gonçalves

Da Redação
Publicado em 30/06/2019, às 06h41 - Atualizado em 23/08/2020, às 19h40

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Isabela Carrari
Isabela Carrari

Incorporada ao cenário da praia da Pompeia, a Escola Radical de Surf da Prefeitura de Santos comemorou na sexta-feira, 28, 28 anos de atividades. Alunos, professores, comunidade do surfe e autoridades marcaram presença na cerimônia marcada pela tradicional homenagem ao pioneiro do surfe, Osmar Gonçalves, em cuja estátua foi colocado um colar havaiano.

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A unidade atende duas mil pessoas por ano entre alunos, projetos e parcerias, no surfe e no body board. Desde o início das atividades, em 1991, mais de 30 mil pessoas passaram pelo local. Atualmente são atendidos mais 500 alunos nas aulas de surfe e body board, em turmas específicas para pessoas acima de 50 anos e com deficiência. As atividades são realizadas com apoio das lojas Sthill.

Ao participar da comemoração, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa falou sobre a dedicação da equipe da escola e a ampliação das atividades. “O que fazem aqui transforma a vida das pessoas. Santos tem o pioneirismo em várias áreas e no surfe não é diferente; até o final do ano teremos mais uma escola, ampliando a capacidade de atendimento”, disse o chefe do executivo, referindo-se à construção da primeira escola pública inclusiva da modalidade, no posto 3 da praia.(http://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/comeca-em-santos-a-obra-da-primeira-escola-publica-inclusiva-de-surfe) 

O coordenador da unidade, Cisco Aranã, que iniciou o projeto, falou sobre a data. “Incrível, 28 anos, para nós é motivo de orgulho. Esta escola é uma conquista da família onde a base foi construída lá atrás; hoje é uma referência para o mundo, inclusive na questão da inclusão. É uma honra fazer parte deste dia”.

A autônoma Carla Lima, 41 anos, moradora do  Gonzaga, tem história na escola. “Entrei quando tinha 18 anos, era aluna do professor Irapajy, depois de um tempo sai. Casei, fui mãe e agora voltei, trouxe minha minha filha que hoje (28) fez sua primeira aula, justamente com o mesmo professor. É um ambiente onde se encontra pessoas de todas as idades e classes sociais, aqui todos são iguais e bem tratados”.

O aposentado Hamilton Fernandes, 61, do Estuário, sente gratidão pela Escola Radical. Surfei durante 40 anos, mas há dois tive um AVC; fui abençoado por poder estar aqui, estou voltando a pegar onda. Estava todo travado, passei a melhorar meus movimentos, os professores têm sido muito bons, só tenho que agradecer o que estão fazendo por mim”.

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