Copa Tigrinho de futebol começa neste sábado

Costa Norte
Publicado em 14/08/2015, às 07h35 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h41

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Por Eleni Nogueira

A primeira Copa Tigrinho de Bertioga começa neste sábado, dia 15, no Sesc Bertioga. O campeonato interno de futebol, voltado a 268 alunos do Projeto Tigrinho, implantado na cidade há um ano, em parceria com o São Bernardo Futebol Clube, segue, sempre aos sábados, até o dia 10 de setembro. Em disputa, três categorias sub10, sub13 e sub 17. O lançamento e o cerimonial de abertura da competição serão às 8 horas, com desfile dos atletas das categorias participantes.

O Projeto Tigrinho conta com 311 alunos, com treinos no campo do Bertioga Futebol Clube, no Centro. Luiz Galofaro, presidente da Associação Social Cultural de Esporte de Bertioga e diretor do projeto, afirma que o objetivo é atender até 600 meninos e meninas até o final do ano, com a abertura do segundo núcleo no bairro Chácaras.

Sobre a importância do projeto, Galofaro destaca que a contrapartida da criança é estar bem na escola e em casa, e que um dos objetivos é a socialização.  Já em relação à Copa Tigrinho, ele diz: “É um estimulo às crianças participar de um torneio. Este é um processo que acontece em São Bernardo e, agora, a gente trouxe para cá”.

Hermes de Moreira, treinador da meninada, enxerga o projeto como uma abertura não só no campo profissional, mas na educação e formação do ser humano. “As crianças veem aqui um futuro melhor para elas. Nós cobramos deles muita disciplina, não só no campo, como extracampo, na escola, na rua, na relação dela com os pais... O importante é a disciplina, o profissionalismo vem depois”.

O menino Orlando do Carmo Silva, 13 anos, é um dos exemplos das sementes plantadas e tem a lição na ponta da língua: “Os treinadores cobram da gente para tirar nota boa na escola. Porque, se não der certo no futebol, o futuro é a escola”.

O projeto é visto com bons olhos pelos pais, a exemplo da professora Adriana Rodrigues, mãe de um dos alunos. “O crescimento do meu filho dentro desse projeto não tem preço. Ele com sete anos tem mais responsabilidade que o meu filho de 12. O Tigrinho só agregou para a nossa família e, principalmente, para o desenvolvimento do meu filho. Ele aprendeu muita coisa não só no futebol, mas para a vida”.

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