Modelo em urbanismo, a Riviera de São Lourenço ocupauma área de 9 milhões de metros quadrados, sendo quase um terço destinado às áreasverdes. Preocupação que garantiu o reconhecimento internacional emdesenvolvimento sustentado. Para manter o padrão em qualidade de vida, osempreendedores vêm trabalhando há 10 anos em projetos sociais e ambientais na região.
A gerente de Marketing da Sobloco, Beatriz Almeida,pontua a atuação social da Fundação 10 de Agosto e as projetos de educaçãoambiental, desenvolvidos nas escolas, com apoio da Secretaria Municipal deEducação e Desenvolvimento Cultural, como exemplos do “lado humano’ doempreendimento. “Nosso propósito é o de criar cidadãos conscientes e responsáveis.Foi em cima desses conceitos que a Riviera cresceu. Para isso, mantemosprogramas contínuos, pois educação ambiental é um trabalho de longo prazo'.
Na área ambiental, além dos projetos de educaçãoambiental de base Projeto Clorofila e Atitude Ambiental, o empreendimento mantémum Programa de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e sistema próprio detratamento de água e esgoto. “Riviera só traz benefícios para o município, jáque é fonte de receitas, empregos e oportunidades e, ao mesmo tempo, nãoacarreta despesas a administração pública”, destaca a gerente.
Para Beatriz Almeida, Bertioga soube crescer comresponsabilidade. “A maior riqueza do Município é o meio ambiente e nessa áreaum trabalho exemplar para o Litoral é a fiscalização ambiental desenvolvidapela Prefeitura’.
Políticas públicas para atender a demandapopulacional que Bertioga vem recebendo nos últimos anos é o caminho aponta dopelo presidente da Câmara Municipal, Luís Henrique Capellini, para garantir odesenvolvimento ordenado da Cidade. Aprovação do Plano Diretor e da Agenda 21 serãoprioridades do Legislativo como mostra a entrevista a seguir.
CN - Qual o direcionamento para garantira ordenação do Município?
Capellini -Bertioga cresce num ritmo muito acelerado - estamos falando de crescimentopopulacional isso significa que o município precisará criar políticas públicasque sejam capazes de atender a demanda que se impõe. Não é tarefa fácil nem rápida,ainda que absolutamente possível, pois temos que ter em mente que tudo deve serpensado tendo o cidadão como prioridade. Assim, serão importantes todos osprojetos de lei e indicações que visem a qualidade de vida: ampliação, manutençãoe melhorias em infraestrutura; idem na área de saúde (postos de saúde, ambulatóriose hospital); adequação e ampliação do sistema viário; sistema educacional dequalidade e abrangente; ocupação e uso do solo de forma sensata.
CN - Qual a posição do Legislativo,quanta a aprovação do Plano Diretor?
Capellini- O Plano Diretor é responsável pelo ordenamento e forma de crescimento de umacidade; portanto, ele é vital. Suas normas definirão quais procedimentos serãoadotados para cada setor e as gestões apropriadas.
CN - E em relação a criação da Agenda 21local?
Capellini -A Agenda 21 é, basicamente, um instrumento para tomar exequível o equilíbrio daequação “desenvolvimento econômico + justiça social + respeito ao meioambiente”. A Agenda 21 local nada mais é do que esse instrumento voltado às políticaspúblicas específicas para uma determinada região. Esse planejamento é amplo democrático,pois se apoia em um processo participativo envolvendo o governo e a sociedade civilpara, juntos, procurarem soluções para os problemas ambientais, sociais econômicoslocais, sempre visando o desenvolvimento sustentável. Assim, no caso específicode Bertioga, lembrando mais uma vez seu crescimento acelerado, a Agenda setorna um aliado de peso para o ordenamento de nossas políticas públicas agora eno futuro.
CN - Como está o relacionamento entreExecutivo e Legislativo?
Capellini -Considero bom e salutar. Eu disse outro dia que ser da situação ou da oposiçãonão é o fator que deve conduzir uma votação em plenário nem as atitudes doparlamentar. Há que se ter bom senso e saber dizer sim ou não.
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