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Qual o futuro de bertioga?

Da Redação
Publicado em 23/09/2019, às 08h04 - Atualizado em 26/08/2020, às 22h12

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Arquivo JCN
Arquivo JCN

Bertioga vive um momento decisivo, pois já tem uma estrutura determinada por um Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável, obteve avanços na área ambiental através de convênio assinado entre a prefeitura e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que possibilita ao município licenciar suas áreas de impacto ambiental, e consolidou um passo importante definindo seu Conselho Municipal de Turismo (Contur).

O próximo passo, segundo o prefeito Luiz Carlos Rachid, é trabalha para desenvolver este setor que será reforçado com as obras de reurbanização da orla da praia da Enseada, que contribuirá para um novo conceito urbanístico que atenda aos turistas.

Mas, para que tudo isso ocorra, e a cidade possa atrair novos investidores, são necessárias três condições básicas: vontade política, planejamento e parcerias, afirma Arthur Richter, integrante do Conselho Técnico da Fundação 10 de Agosto, da Riviera de São Lourenço. Para ele, sem dúvida, o turismo é o carro chefe, mas a cidade precisa estar ciente de seu potencial de consumo.

Respeito - No entanto,  para que os empreendedores se voltem para Bertioga, é necessário que as autoridades se conscientizem de que eles serão atraídos pela confiança e credibilidade, o que não se consegue de um dia para outro, afirma o diretor-superintendente da Sobloco Construtora S/A, Luiz Carlos Pereira de Almeida. "Se o investidor encontra um ambiente de confiança, no qual as regras são respeitadas, ele passa a ter coragem de investir, e a cidade pode se desenvolver e ter oportunidade de oferecer emprego”.

O empresário vê com entusiasmo e confiança o futuro de Bertioga,  que “tem tudo para ser um polo turístico de grande projeção". Em sua opinião, a forma ideal para prosperar é a "demonstração de que esse é um local de gente séria, que quer trabalhar e também quer gente séria investindo aqui e trabalhando junto."

O presidente da Câmara Municipal Antônio de Jesus Henriques (PL) aposta no crescimento do turismo e também da construção civil. Porém aponta problemas sérios como a falta de moradia, o aumento dos núcleos de baixa renda com invasões de áreas que devem ser fiscalizadas e controladas, para que a questão habitacional seja resolvida.

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