2012

Projeto sem igual

No final da década de 1970, nascia em Bertioga o empreendimento propulsor de seu desenvolvimento. Moderno e arrojado a tal ponto que, ainda hoje, é referência arquitetônica e exemplo de sustentabilidade.

Da Redação
Publicado em 08/04/2019, às 13h15 - Atualizado em 26/08/2020, às 22h05

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Pedro Rezende
Pedro Rezende

As áreas verdes e institucionais da Riviera ocupam 2.600.000 m², ou 263 campos de futebol.Mais que o dobro do exigido por lei.

Imagem acervo site

O loteamento Riviera de São Lourenço é um projeto sem igual no Brasil.Seja pela sua dimensão - área de cerca de 9 milhões de metros quadrados -,seja pelo seu planejamento e, até mesmo, pela sua gestão durante os mais de 30 anos de existência. O empreendimento, iniciado efetivamente no início da década de 1980, é hoje um exemplo de como o crescimento econômico pode e deve conviver em harmonia como meio ambiente.

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O megaprojeto urbano mudou a trajetória de desenvolvimento de Bertioga.Mesmo diante de seu tamanho hercúleo, a Riviera de São Lourenço gera reduzidos impactos ambientais, pois possui autonomia na captação, tratamento e distribuição de água, bem como na coleta e tratamento do esgoto gerado,com índice zero de poluição das águas.

Os canais de drenagem estão sempre limpos e a praia fronteiriça mantém-se permanentemente com bandeira verde da Cetesb, ou seja, com balneabilidade plena. O sistema de gerenciamento de resíduos sólidos coleta mais de 11 toneladas por mês só de recicláveis.

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O verde merece atenção especial com trabalhos constantes de manutenção, de forma a manter e preservar as características da flora local, ao mesmo tempo em que um amplo programa de remanejamento da fauna ajuda a preservar os animais que vivem na região.Apesar do grande movimento de veículos de moradores e visitantes, o sistema viário de rotatórias facilita o fluxo automotivo e inexiste congestionamento mesmo em alta temporada.

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Não há poluição visual ou sonora,pois por meio de convênios com a administração pública, não são permitidas placas ou anúncios no empreendimento e um zoneamento pré-definido localizou previamente onde as operações comerciais e de serviço serão instaladas,evitando-se barulhos à noite ou incômodos decorrentes destas atividades quando confrontadas com o uso residencial. O aspecto de segurança é sempre priorizado e os índices de criminalidade no local são insignificantes.

Mas como o empreendimento chegou a este ponto? Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor da Sobloco, empresa responsável pelo empreendimento,responde: “Há 30 anos, todos os passos do crescimento da Riviera são planejados. Só para exemplificar: nenhum trabalho de nova urbanização no empreendimento é feito sem o manejo da flora e da fauna; nenhuma obra é aprovada, sem que a infraestrutura de água e esgoto esteja na frente do terreno. Damos preferência na contratação de fornecedores que tenham uma política ambiental”.

Tal cuidado deu bons frutos e o sistema de gestão ambiental da Riviera foi certificado com o selo internacional ISO 14001.

Social

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Na área social, a Riviera de São Lourenço possui três frentes: Projeto Clorofila, Vida Saudável e Fundação 10 de Agosto. O Projeto Clorofila há 20 anos contempla a educação ambiental com trabalhos desenvolvidos em parceria com as escolas do município. O Vida Saudável, sob a responsabilidade da Associação dos Amigos da Riviera,também trabalha com as crianças do município em atividades sociais e esportivas. E a Fundação 10 de Agosto,entidade sem fins lucrativos, com 19 anos de atividades, foca-se na melhoria da qualidade de vida da comunidade de Bertioga, oferecendo inúmeros cursos profissionalizantes, além de iniciativas como a orquestra formada com músicos jovens e crianças. A Fundação já formou mais de 1 mil pessoas nos mais diversos tipos de atividade.  

Economia

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De acordo com Luiz Augusto, o empreendimento gera mais de 50% do valor arrecadado de IPTU no município e emprega hoje mais de 5 mil pessoas diretamente, e outras 10 mil indiretamente, ou seja, só a massa salarial da Riviera de São Lourenço representa R$ 150 milhões por ano para Bertioga.Com o empreendimento completo,este número deve saltar para R$ 300 milhões. “Não dá para você pensarem preservação ambiental, sem crescimento econômico. O pior inimigo do meio ambiente é a miséria. Contra ela,nossa natureza não tem chances”, afirma o diretor.

Luiz Augusto ainda questiona: “Porque não pensarmos na Bertioga que queremos para 2030? Nestes próximos 25 anos, o que queremos para Bertioga? Como ela vai crescer? Temos dois tipos de crescimento: o bom, que gera emprego e renda, e o ruim, que só gera despesa para a cidade. Sabemos que Bertioga não vai parar de crescer, mesmo porque, não podemos colocar uma placa na entrada da cidade, mandando as pessoas se dirigirem para a próxima, com o aviso: estamos lotados. O município vai continuar crescendo e o melhor é que cresça de forma saudável. Como? Preservando seus parques, que hoje já somam mais de 95% de sua extensão territorial e criando áreas para o desenvolvimento econômico e social.”  

Estrutura completa

Faltam cerca de 35% de ocupação para a conclusão do empreendimento Riviera de São Lourenço, segundo Luiz Augusto. Na zona turística, verticalizada, faltam cerca de 15%. “Nesta área final, localiza-se a marina do empreendimento. Temos ainda módulos de casas e outros comerciais e de serviços junto à rodovia Rio-Santos”.

Dentre estes trabalhos finais, o empreendimento tem um projeto já aprovado na prefeitura para fixação depopulação local. Trata-se de um conjunto de 3 andares, com unidades de 1 e 2 dormitórios, no Módulo 27. A proposta é criar unidades apropriadas para receber um público crescente de profissionais liberais, comerciantes, prestadores de serviço, entre outros, que chegam ao município. “Estaríamos, comisso, de forma ordenada, criando oportunidades para absorver o crescimento populacional da cidade. Mas, por hora,o Módulo 27 está impossibilitado de ser implantado”, afirma Luiz Augusto,referindo-se à paralisação sofrida pela Riviera de São Lourenço, proposta pelo Ministério Público.  

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