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Parceira no desenvolvimento e na preservação ambiental

A Cia. Fazenda Acaraú, responsável pela implantação da Riviera de São Lourenço, tem mais planos para a cidade

Da Redação
Publicado em 07/03/2019, às 11h09 - Atualizado em 26/08/2020, às 22h05

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No início dos anos 1960, a Companhia Fazenda Acaraú já era proprietária de uma gleba de 1.580 hectares na praia de São Lourenço, no então distrito de Bertioga. 

Data desta época seus planos de constru ção de um grande empreendimento no local. Compartilhavam a propriedade da área as famílias Ribeiro e Melo Peixoto, que, anos mais tarde, contrataram a Sobloco Construtora para executar o tão sonhado projeto, a Riviera de São Lourenço

Imagem acervo site

 Sérgio Levy, um dos proprietários da Cia. Fazenda Acaraú, conta que o traçado da rodovia Rio-Santos, a princípio, ficava mais próximo do mar. Entretanto, esse traçado mudou. “A estrada cortou uma área dentro da Fazenda Acaraú, que agregou os lotes na área que vai da Rio-Santos até a Serra do Mar”. A implantação da Riviera de São Lourenço teve início no final da década  de 1970, com foco central na preservação ambiental e no desenvolvimento sustentado.  

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 Instalada em solo bertioguense, o grupo deu sequência a projetos de cunho ambiental e, atualmente, busca implantar um novo empreendimento, a exemplo daquele que a fez ficar. Desde 1999, a empresa desenvolve projetos ambientais de estudo e manejo de fauna e flora e também do solo e da água, com o envolvimento de diversos técnicos. Entre as atividades, está o monitoramento de animais com relação ao comportamento, deslocamento e hábitos silvestres. O Centro de Manejo de Animais Silvestres já identificou uma grande diversidade de fauna na área. 

Há, também, um viveiro de produção de espécies da Mata Atlântica no qual são realizadas pesquisas com a vegetação, produção de flores e frutos e identificação de matrizes para coleta de sementes. Toda a produção é plantada nas áreas mais degradadas da própria Fazenda Acaraú.

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 Outro projeto importante desenvolvido é a soltura de animais silvestres. São realizadas atividades de levantamento, procedimentos de soltura e monitoramento de animais provenientes de apreensões do Ibama, prefeitura e Polícia Ambiental; recuperação e reintrodução de animais atropelados; e manejo em projetos licenciados, os quais são destinados pelos órgãos oficiais. Atualmente, a Fazenda Acaraú é uma das áreas reconhecidas pelo Ibama, para esta finalidade, no bioma Mata Atlântica e é referência nacional. 

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Dos 1.580 hectares da Companhia Fazenda Acaraú, cerca de 1.080 hectares fazem parte da área rural, na qual estão localizados os viveiros e o centro de manejo de animais silvestres. Nessa mesma área, recentemente foi aprovada pelos órgãos ambientais a criação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Hércules Florence. A RPPN é de iniciativa voluntária e tem caráter perpétuo, ou seja, uma área legal e ambientalmente protegida para as futuras gerações. 

Na mesma linha de preservação ambiental, a Cia. Fazenda Acaraú idealizou, para a área, o loteamento City Acaraú. Trata-se de um projeto de desenvolvimento urbano com regras de planejamento ambiental, que deve gerar aproximadamente 850 empregos diretos em sua fase inicial, e servir como exemplo de ocupação no litoral brasileiro. 

Imagem acervo site

O projeto prevê a instalação de villages, edifícios residenciais, centro comercial, hotel, centro de convenções e flat. Um de seus maiores atrativos é o hotel, com espaços diversificados, tais como área de lazer com piscinas naturais, SPA, restaurante, quadras de tênis, futebol, vôlei de areia e até uma pista de skate.

 O estudo e o relatório de impacto ambiental (EIA-Rima) foram elaborados durante três anos, a partir das demandas e necessidades locais. Os empreendedores destinaram, para a construção, áreas em dimensões menores do que as estipuladas pela legislação, a fim de manter o padrão de preservação ambiental e qualidade de vida. Para Levy, é uma felicidade apresentar um projeto em uma cidade como Bertioga. “A preservação ambiental está latente. Além disso, eu e a minha família temos um vínculo com a cidade há mais de 60 anos.”

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