Comércio quer maior participação

As entidades de representação do comércio de Bertioga estão iniciando um movimento para unir frentes na busca de melhorias para a cidade. A ideia é organizar e encaminhar propostas voltadas para o turismo, comércio e geração de renda, para os poderes Executivo e Legislativo municipais.

A Associação Comercial e Empresarial de Bertioga (ACE) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) defendem a união de todos os setores ligados ao comércio, para buscar o perfil do turista que frequenta a cidade, com o objetivo de propor investimentos definitivos no setor. A qualificação dos trabalhadores também é apontada como forma de melhorar o atendimento aos turistas e garantir seu retorno. As associações querem, ainda, melhorias na infraestrutura para receber o turista.

Criada a princípio para organizar o processo de emancipação do distrito de Bertioga, a Associação Comercial e Empresarial (ACE) comemora o desenvolvimento da cidade, mas cobra maior parceria com o governo. “Hoje estamos tendo muita reclamação de dificuldades em virtude da crise no país e, por outro lado, não conseguimos ainda uma sintonia com o governo para encaminharmos nossas propostas no sentido de travarmos algum diálogo para a melhoria da cidade e do comércio”, enfatiza o presidente da ACE, Renato Faustino.

Com a atenção voltada para o treinamento das pessoas que movimentam o comércio da cidade, como funcionários e empresários, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Bertioga também cobra uma política de turismo. “Infelizmente, ainda não temos estrutura boa para receber, nem o veranista e nem o turista. É preciso primeiramente definir o tipo de turista que nós queremos e podemos receber, para que sejam feitos investimentos pesados e com retorno garantido”, defende a presidente da CDL, Marisa Gomes Negro.

Acordo de ideias - Os presidentes das duas entidades concordam que, com 12 anos, Bertioga ainda tem muito para se fazer e garantem que os comerciantes estão dispostos a ajudar. “Queremos reivindicar de forma organizada e apresentando o que podemos oferecer”, informa Marisa. Já Renato Faustino destaca a falta de estrutura nas praias, jardins e acessos. “Seria muito fácil resolver se houvesse a parcela com o comércio. Estamos batalhando para que as associações sejam respeitadas como representantes da comunidade”, finaliza.