Apesar das campanhas milionárias, candidatos não conquistaram nem 300 votos cada um
Com recursos do fundo partidário, partidos políticos abasteceram com R$ 50,6 milhões 1.430 candidaturas ao cargo de deputado que não conquistaram nem 300 votos cada uma nestas eleições. O alto volume de recursos em candidaturas com votação muito baixa pode ser um indício de candidaturas laranjas, aponta a Folha de SP, que divulgou o caso.
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Segundo o jornal, que cruzou os dados do resultado eleitoral com a distribuição de recursos para as candidaturas, vários casos envolvem mulheres e candidatos autodeclarados negros.
Como as regras eleitorais obrigam os partidos a direcionar parte da verba pública para candidatas e negros, candidaturas laranjas destes candidatos podem estar driblando a norma.
As candidaturas laranjas consistem em lançar candidatos de fachada, que não realizam nem simulam atos de campanha, enquanto o recurso, na prática, é desviado para outras campanhas ou outros fins.
Nas eleições deste ano, o custo médio do voto aos candidatos a deputado, eleitos ou não, ficou em R$ 21,78, aponta a Folha. O custo médio do voto é resultado da divisão do total de votos pelo total de dinheiro dos fundos eleitoral e partidário.
Porém, entre os candidatos menos votados, a proporção entre os recursos recebidos e a quantidade de votos chega a ser quase 200 vezes superior. Em um grupo de 100 candidatos com baixíssima votação, cada voto “custou” R$ 1.000 em recursos públicos; em 29 dentre eles, o ‘’custo’’ do voto superou os R$ 2.000.
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