MUDOU DE IDEIA

“Farei algo que nunca imaginei”: Amoêdo anuncia voto em Lula no 2º turno

“Contra a reeleição de Jair Bolsonaro, pela primeira vez na vida, digitarei o 13”, disse fundador do partido Novo

Da redação
Publicado em 15/10/2022, às 14h49 - Atualizado às 15h59

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João Amoêdo está suspenso enquanto o partido faz um processo disciplinar sobre o que aconteceu João Amoêdo Joâo Amoêdo em traje social com um logotipo do Partido Novo laranja atrás - Imagem: Reprodução/Geraldo Bubniak/Agência O Globo
João Amoêdo está suspenso enquanto o partido faz um processo disciplinar sobre o que aconteceu João Amoêdo Joâo Amoêdo em traje social com um logotipo do Partido Novo laranja atrás - Imagem: Reprodução/Geraldo Bubniak/Agência O Globo

O multimilionário João Amoêdo, fundador e ex-presidente do partido Novo, anunciou que vai votar em Lula no 2º turno das eleições deste ano. A declaração foi dada em entrevista à Folha de São Paulo publicada neste sábado (15).

“No dia 30, farei algo que nunca imaginei. Contra a reeleição de Jair Bolsonaro, pela primeira vez na vida, digitarei o 13”, disse Amoêdo. Antes, o empresário havia declarado que, em uma disputa entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), anularia o voto.

No entanto, Amoedo explicou na entrevista que a recente declaração de Bolsonaro sobre alterar a composição do STF e a gestão da pandemia pelo presidente o fizeram desistir do voto nulo e declarar apoio crítico a Lula.

“Bolsonaro confirmou ser não apenas um péssimo gestor, como já prevíamos, mas também uma pessoa sem compaixão com o próximo”, disse Amoêdo, que acrescentou.

“Em relação ao PT e a Lula, continuo com as mesmas críticas e enormes restrições (...). Porém, e infelizmente, a escolha que agora se apresenta na urna não é sobre os rumos que desejo para o Brasil, mas só a possibilidade de limitar danos adicionais ao nosso direito como cidadão", explicou.

Em 2018, após disputar o 1º turno das eleições presidenciais, Amoêdo declarou voto em Bolsonaro na disputa do 2º turno contra Fernando Haddad - que hoje disputa o governo de São Paulo.

O empresário, que nas eleições de 2018 declarou um patrimônio de R$ 425 milhões, disse que espera críticas de seus colegas de partido Novo, mas argumentou que no estatuto da legenda prevalece a liberdade de expressão. 

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