Eleição

Uma reforma inevitável

Entre os problemas mais graves do país, que precisa de uma inevitável reforma, destaca-se o da Previdência Social

Claudio Coletti
Publicado em 24/08/2018, às 10h55 - Atualizado às 03h55

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Reprodução Internet
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Os candidatos à Presidência da República já estão nas ruas em busca de votos. Eles estão apresentando ao eleitorado seus planos, suas estratégias para tirar o Brasil do fundo do poço, recolocando-o na rota do crescimento. Entre os problemas mais graves do país, destaca-se o da Previdência Social. Os candidatos têm de explicar, sem qualquer tipo de subterfúgios, como pretendem domar o estratosférico déficit previdenciário, que caminha para R$ 300 bilhões, quando somados os regimes público e privado. Da forma como funciona hoje, a Previdência privilegia os mais ricos, permitindo que aqueles que ganham mais se aposentem mais cedo. O dilema que está posto hoje é o seguinte: faz-se urgente a reforma da Previdência ou o Brasil ficará inviabilizado.

O presidente que vier a ser eleito em outubro terá de aceitar a sugestão do presidente Michel Temer e promover entendimentos políticos para que o atual Congresso Nacional vote a reforma da Previdência nos meses de novembro e dezembro. Isto acontecendo, ele assumirá o governo, em 1° de janeiro, sem um enorme abacaxi para descascar. Para tal acontecer, vai ser necessário que se suspenda a intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, para se encerrar em 31 de dezembro.

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