Intelectuais tabajaras, agencias de checagem de meia tigela e as falácias das fake news

“Se os fins justificam os meios, o que justifica os fins “(Tróstski 1879-1940)

Cris Aragoni
Publicado em 06/12/2021, às 16h17 - Atualizado às 16h20

FacebookTwitterWhatsApp
Checagem de fatos Agência de checagem de fatos - Reprodução / Internet
Checagem de fatos Agência de checagem de fatos - Reprodução / Internet

O pensamento de Leon Trotski, conhecido pensador comunista, discípulo de Lenin, começo meu texto afirmando,  que hoje vivemos tempos,  onde a liberdade de expressão foi relativizada. Para entender, vamos ao conceito:

O que é a liberdade de expressão?

Liberdade de expressão é um conceito que prevê a oportunidade de uma ou mais pessoas expressarem suas ideias sem medo de coerção ou represálias.

O termo se refere à livre manifestação de diferentes vozes, não importando se concordam, divergem em alguns pontos ou discordam umas das outras, a respeito de qualquer tema ou indivíduo. Veja aqui.

O brasileiro, apaixonado pela internet, percebeu a existência de um truque no carimbo de Fake News pelas agencias de checagem, tem aí, um viés político na classificação,  e sentindo o bafo de controle no cangote, resolveu, ainda bem, questionar.

  • Segundo pesquisa feita pelo Facebook, 83% dos brasileiros rejeitam a checagem dos fatos feitas por agencias checadoras, afirmando perceber cunho político na classificação de fake news e entendendo não haver isenção por parte destas. (Fonte)

Na verdade, uma sociedade bem informada e abastecida de dados, é mais difícil de ser manipulada, vou repetir uma frase do meu artigo Admirável Mundo Novo, Nestes novos tempos de novos costumes, a VOZ, saiu das mãos das Corporações e caiu nas mãos dos indivíduos. Este processo constitui a revolução humanista mais sensacional da nossa história recente.

Tal fenômeno, deixa os democratas de gabinete desnorteados e a pressão para controlar essa massa de informações é gigantesca.

Conhecidos intelectuais que outrora se gabavam de serem bastião da liberdade, hoje flertam com o autoritarismo disfarçado de proteção, em um avanço às liberdades individuais e a liberdade de expressão, apoiam o controle da internet como forma de controle social em nome de uma suposta proteção “DA VERDADE”.

“Desde que a expressão “pós-verdade” entrou para o dicionário britânico Oxford, em 2016, o mundo viu renascer a preocupação com um dos fenômenos mais antigos da humanidade: o boato. Rebatizado de fake news, o conteúdo falso assumiu as vestes do jornalismo, copiou o design das páginas de notícia e cativou leitores mais propensos a aceitar relatos com base em suas emoções do que em fatos — esta é, aliás, a definição de pós-verdade. “ Checadores de ideias

Encontrar, desmascarar e denunciar sites de fake news, virou esporte nacional para jornalistas checadores, e as big techs ávidas em impor uma nova identidade cultural no mundo, declararam as fact checking   tropa de elite da mordaça, e deram poderes by Gestapo, para elas. Gestapo

São elas que dizem ou não, o que pode circular nas redes, o cancelamento de perfis recomendados por eles é a nova fogueira das bruxas, a coisa toda é muito complexa, principalmente no Brasil onde jornalistas estão vinculados a partidos políticos e artistas nada preocupados com moral e probidade, promovem a perseguição de quem pensa diferente, defendendo unicamente seus interesses financeiros e particulares.

Eu considero a liberdade da internet fundamental como instrumento de democratização do pensamento, como arma contra o controle da tirania de elites oligárquicas, como forma de multiplicar o conhecimento e difundir informações, noticias e ideias.

Sou a favor do pensamento crítico, sou à favor do ensino da racionalidade e do estimulo ao questionamento, somos humanos , o humano é um ser que interroga e se interroga procurando respostas, prosperamos como espécie, questionando, perguntando, interrogando, não será agora que seguiremos ao escuro sem interrogar."

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!