O objetivo é reduzir prazo de espera por vagas para cirurgias em hospitais de outras cidades ou por exames e procedimentos de média e alta complexidade não disponíveis no município
Infelizmente, a direção do Central de Regulação de Serviços de Saúde (Cross) é política, não é técnica. Quem diz é o vereador Matheus Rodrigues (DEM), que, junto com o vereador Silvio Magalhães (PSB), esteve em reunião da União dos Vereadores da Baixada Santista (Uvebs) com o Departamento de Saúde da Baixada Santista (DRS IV), em 10 de agosto.
Na pauta, estavam cobranças sobre a ineficiência da Cross, que tem mesmo é prolongado o sofrimento, ou provocado a morte, de quem depende de atendimentos de média e alta complexidade de hospitais de outras cidades, sejam moradores de pequenos municípios ou vítimas de acidentes de trânsito nas rodovias que os cortam.
Mas, apesar de a reunião estar marcada há um mês, Paula Covas, a coordenadora da DRS-IV, havia saído de licença médica dois dias antes. Assim, vereadores das nove cidades da Baixada foram recebidos por técnicos, que explicaram como funciona a Cross. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas, de concreto, nada.
Diante da falta de transparência de todo o processo, deixando quem precisa de cirurgias, exames e atendimento ambulatorial em sofrida espera, sem saber sequer em que lugar da fila está, Matheus Rodrigues propõe a criação de uma central de regulação de Bertioga.
A sugestão dele, por meio de indicação, é que o prefeito Caio Matheus aproveite a reforma administrativa que será feita para criar essa central no organograma municipal, e que reivindique verba do Ministério da Saúde para aquisição de móveis e computador.
O vereador observou que a profissional que cumpria essa função no Hospital Bertioga, durante a gestão de Mauro Orlandini, foi convidada pelo prefeito Valter Suman para dirigir a central de regulação da prefeitura de Guarujá.
Indicação aprovada por todos os vereadores presentes à sessão da Câmara Municipal de terça-feira, 14.
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