Saiba como usar seu auxílio emergencial para comprar gás de cozinha

Durante o isolamento social causado pela Covid-19, muitos trabalhadores tiveram seus trabalhos afetados. Considerando essa situação, o governo federal anunciou em abril um auxílio emergencial de R$ 600 ou R$ 1.200 para mães chefes de família.

Têm direito ao auxílio emergencial microempreendedores individuais (MEI), além de trabalhadores autônomos e desempregados. O auxílio é considerado de grande importância e ajuda nesse momento em que a maioria dos trabalhadores não pode sair de casa.

E principalmente para os trabalhadores autônomos, que dependem do trabalho informal. Receber o benefício se tornou uma grande ajuda para o enfrentamento da crise. 

Nesse sentido, o auxílio serve para conseguir manter as contas em dia, e até mesmo comprar alimentos e o gás de cozinha, por exemplo.

Sendo que o gás de cozinha é um dos produtos mais importantes na residência daqueles que recebem o benefício, pois sem ele não é possível preparar a alimentação para a família.

Para aqueles que precisam comprar o gás de cozinha em São Paulo, o valor foi fixado em R$ 70,00 pelo Procon para compra na portaria da revenda.

Para comprar o gás de cozinha em outros estados e municípios o valor médio está em R$ 68,00 segundo a ANP, mas pode variar.

E o valor do auxílio emergencial pode variar?

Embora o valor do auxílio emergencial tenha sido fixado em R$ 600,00, o mesmo pode ser maior quando a mulher é a única responsável pelas gastos e despesas na residência.

E muitos dos trabalhadores autônomos e microempreendedores esperam que o benefício seja estendido caso o isolamento social continue. Com isso algumas dúvidas em relação ao Bolsa Família surgiram, além das regras para receber o auxílio emergencial, confira abaixo.

Posso receber o auxílio emergencial e o Bolsa Família?

Todos os brasileiros que estavam cadastrados no CadÚnico e atendem algumas regras receberão o auxílio automaticamente. Mas o beneficiário não poderá receber os dois auxílios ao mesmo tempo, sendo que ficará em vigor aquele que for mais vantajoso para ele.

Aqueles que não foram cadastrados, podem se cadastrar para pleitear o benefício desde que se enquadrem nas seguintes situações:

• Trabalhadores informais ou Microempreendedores com CNPJ;
• A renda mensal familiar não pode ultrapassar três salários mínimos ou a per capita ser de até meio salário mínimo por membro da família;
• Ter na declaração do Imposto de Renda de 2019 rendimentos tributáveis de até R$ 28.559,70;
• Ser maior de 18 anos;
• Não receber outro benefício contaminante, com exceção do Bolsa Família.

Saiba quando termina o prazo da inscrição e como se cadastrar

Quem ainda não se cadastrou para receber o auxílio pode fazer isso, mas deve ficar atento, pois o prazo termina em 2 de julho de 2020.

Quem não está cadastrado no CadÚnico deve seguir os seguintes passos:

• No site da Caixa clique em “realize sua solicitação”;
• Abrirá uma nova página que vai informar os requisitos e regras para que você possa se cadastrar;
• Após a leitura você deve clicar em “Declaro que li e tenho ciência que me enquadro nas condições acima” e “Autorizo o acesso e uso dos meus dados para validar as informações acima”. Agora clique em “tenho os requisitos e quero continuar”;
• Informe seus dados pessoais e de todos que serão solicitados, clique em não sou um robô e em continuar;
• Na próxima página você deve informar um número de celular onde receberá uma confirmação em SMS, esse código deve ser digitado no campo “código recebido”;
• O próximo passo será preencher os dados relacionados a sua renda e a renda de sua família, além dos dados bancários;
• Agora revise todos os dados que foram preenchidos para que não haja erros nem divergências, clique em “Li e concordo” e depois em enviar.

Após seu cadastro você pode acompanhar o processo pelo site da Caixa, ou ainda pelo Aplicativo oficial da Caixa.