Qual é a diferença entre a castanha de caju e a castanha do Pará?

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Mateus
Publicado em 15/06/2022, às 16h20 - Atualizado em 16/06/2022, às 13h25

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A castanha de caju é uma oleaginosa proveniente do cajueiro, muito comum no Brasil em regiões mais secas como o Centro-oeste, Norte e Nordeste. Já a castanha do Pará é o fruto derivado da castanheira e também se adapta melhor ao clima seco e de bastante sol.

Por serem ambas oleaginosas, as propriedades nutricionais destes alimentos são bastante parecidas. Elas são ricas em gorduras boas, potássio, magnésio, cálcio e proteínas, além de outros nutrientes em menor quantidade.

A castanha de caju se destaca por ter uma maior concentração de fibras, o que facilita a sua digestão e melhora o trato intestinal.

A castanha de caju possui um alto valor agregado, pois apenas uma castanha é extraída de cada fruto do cajueiro.

Já a castanha do Pará costuma dar em maior quantidade, pois em época de colheita, a castanheira fica carregada de frutos.

Uma variedade de oleaginosas para você escolher:

Além da castanha de caju e da castanha do Pará, você pode inserir na sua dieta outras variedades de oleaginosas, dependendo da época do ano. São consideradas oleaginosas, todas as frutas e sementes de que são possíveis extrair óleo.

O amendoim é uma oleaginosa muito comum no Brasil. Ele é fonte de gorduras boas e possui alto um teor de proteínas. É muito procurado e muito utilizado por atletas por ser um alimento mais barato do que as castanhas. Ele garante muita saciedade por ter carboidratos complexos e pode ser consumido de diferentes maneiras como tostado, triturado ou em pasta de amendoim.

Já as nozes, os pistaches, as amêndoas e as avelãs não são muito populares no Brasil, em termos de produção, mas ainda assim, conseguem abraçar uma grande parcela da população que os consomem, principalmente no preparo de doces para festas, como tortas, bolos e docinhos.

Independentemente do tipo de oleaginosa que você consome, é muito importante tê-las inseridas na sua dieta. Elas fazem muito bem ao coração, facilitam a circulação sanguínea, melhoram a memória, dão saciedade e são fontes de gorduras boas, capazes de contribuir para o emagrecimento.

Mantenha suas castanhas sempre frescas:

Para conservar as suas castanhas por mais tempo, você pode mantê-las na sua casca original em um recipiente fechado em temperatura ambiente. Após abri-las, o correto é armazená-las dentro da geladeira em uma embalagem lacrada.

Se, por algum motivo, as suas castanhas perderem a crocância, experimente aquecê-las por alguns minutos em forno bem quente.

Diferentes maneiras de consumir castanhas:

As castanhas são alimentos muito versáteis, apesar de serem frequentemente utilizadas na sua forma in natura. Elas podem virar óleo e então serem utilizadas em preparos culinários ou até mesmo, em produtos de beleza e cosméticos.

As castanhas também podem virar leite vegetal e você consegue facilmente preparar em casa. Basta deixar as castanhas de molho por um período e depois batê-las no liquidificador até dissolver bem.

O leite vegetal é um grande aliado dos intolerantes a lactose, além de ter um alto valor nutricional. Você pode utilizá-lo em vitaminas, shakes pré-treino ou até mesmo no preparo de alimentos sólidos.

Experimente triturar as castanhas e adicioná-las no seu café da manhã. Elas ficam deliciosas com iogurte natural, aveia e mel. É importante apenas ter o cuidado de ir triturando as suas oleaginosas conforme a sua necessidade, para que elas não fiquem guardadas por muito tempo e acabem oxidando, perdendo assim as suas propriedades nutricionais.

Seja lá qual for a sua opção preferida para comer castanhas, procure guardá-las sempre de maneira correta e crie o hábito de colocá-las no seu dia a dia. Se você tiver dificuldades para começar, procure a ajuda de um nutricionista.

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