SABE O QUE É?

Power dressing: conheça o termo e saiba como aplicar o estilo em seus looks

Como o nome sugere, o power dressing está relacionado ao empoderamento da mulher diante de uma sociedade dominada por homens.

Henrique
Publicado em 12/11/2020, às 14h57 - Atualizado às 15h21

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Pixabay
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Para falarmos sobre o power dressing, precisamos voltar no tempo: no início dos anos 30, Nancy Cunard, poeta, ativista dos direitos civis e herdeira de transportes marítimos, destacou-se entre as mulheres de sua época, lançando moda.

Na época, Cunard utilizava blazers quadrados, com ombreiras volumosas, que eram utilizadas pelos homens, além de jaquetas pesadas, adornos chamativos e lenços coloridos. Não por acaso, a sua postura chocou e atraiu tanto críticos, quanto admiradores, simultaneamente.

Na década de 30, Elsa Schiaparelli, designer de moda, curiosamente, acrescentou os macacões, que eram utilizados por trabalhadores da cidade grande, as cores vivas, os zíperes e as ombreiras ao guarda-roupa feminino. Em 1934, foi criada a primeira calça jeans feminina.

Na década de 40, Hollywood passou a transmitir a tendência na telona: Joan Crawford, diva de seu tempo, estrelou Alma em Suplício, utilizando roupas que faziam com que seus ombros parecessem maiores e definitivamente quadrados durante toda a película. Assim, surgia a figura da mulher empoderada no cinema.

Nos anos 50, a tendência esfriou um pouco, apenas para retornar nos anos 80 com toda a força. O power dressing foi adotado por mulheres como Oprah e Lady Diana, dominando as passarelas da Armani e da Thierry Mugler. A partir daí, ganhou lugar na cultura pop e no coração das mulheres, tanto trabalhadoras, quanto fashionistas.

Agora que você já sabe o que é o power dressing, que tal começar a utilizá-lo no seu cotidiano? A seguir, daremos algumas dicas para você aplicar a tendência no seu dia a dia.

Como usar o power dressing no trabalho

Se você trabalha em um ambiente majoritariamente masculino e formal, pode começar a utilizar os princípios do power dressing de forma discreta: um terninho com ombreiras proeminentes, que deixam a parte de cima do corpo mais quadrada, já é um bom começo.

Prefira calças retas, que não marcam o contorno do corpo, em vez dos modelos mais justos e das saias que limitam os movimentos. Caso seja obrigatório utilizar salto alto, vale escolher um modelo mais confortável e grosso, deixando os saltos agulhas para as ocasiões especiais.

Vestidos com blazers oversized também funcionam, mas podem deixar o look fashion demais para alguns vestuários. Neste caso, vale observar qual é a cultura da empresa em que você trabalha.

Power dressing no dia a dia

Fora do ambiente de trabalho, você também pode vivenciar as delícias da tendência, que colabora imensamente para a autoestima e a sensação de empoderamento da mulher.

Opte por calças de alfaiataria, sapatos de bico fino, oxfords, camisetas de cores lisas ou com estampas simples. Caso prefira, você pode usar camisas sociais e torná-las menos formais ao dobrar as mangas.

Looks monocromáticos, com modelagem mais reta, também funcionam bem. Se você der uma olhada nas redes sociais de artistas como Beyoncé e Lady Gaga, verá que, além de cores sólidas e repetidas, elas têm utilizado ternos “mais masculinos”, ou seja, que não marcam as curvas e criam um visual mais “pesado”.

Você pode quebrar a formalidade desses looks ao colocar um cropped sob o blazer, por exemplo, dobrando as mangas da camisa e as barras da calça, utilizando plataformas ou sapatos menos formais nos pés, como tênis de corrida.

Por fim, aproveite a tendência do mom jeans. Nem todos sabem, mas o jeans reto, de cintura alta, também faz parte do power dressing. Com os acessórios e os complementos ideais, você se sentirá a mulher mais influente da cidade.

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