GAMES

Pesquisa revela que 4 em cada 10 brasileiros jogam videogame

Estudo revela que a quantidade percentual de jogadores homens e mulheres é praticamente a mesma

Henrique
Publicado em 04/09/2020, às 17h34 - Atualizado em 09/09/2020, às 10h51

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Pixabay
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Uma pesquisa realizada a partir de uma parceria entre Datafolha, instituto de pesquisa do Grupo Folha, e Brasil Game Show revelou que 40% dos brasileiros, jogam videogame. Ou seja, aproximadamente 67% milhões de pessoas nascidas no Brasil relacionam-se com os games de alguma forma.

Esse percentual alto de jogadores, é claro, tem influência positiva no mercado. Prova disso é que a Brasil Game Show, também conhecida como BGS, é a maior feira de games da América Latina.

Essa mesma pesquisa ainda indica que o número de jogadoras do sexo feminino é quase o mesmo, em termos percentuais, que o de jogadores masculinos. Assim, apesar do mundo dos games ser considerado bastante masculino, fica evidente que as mulheres estão bastante presentes nesse universo.

Com os dados coletados, foi possível concluir que as mulheres são 47% dos jogadores ativos. Dessa forma, os homens ficam com a fatia de 53% restante. Contudo, ainda não existe nenhuma informação sobre pessoas não-binárias e sem gênero no universo dos games.

Divisão regional

Mesmo com a popularização crescente de tecnologias digitais na casa dos brasileiros, ainda é evidente que isso ocorre de maneira diferente quando consideramos as variações socioeconômicas de cada região do país. O estudo evidencia bem essa questão, se nos atentarmos à distribuição do número de jogadores por estado.

Dentro do espaço considerado pela pesquisa, a grande maioria dos jogadores entrevistados está no Sudeste, representando uma parcela de 44%. O Nordeste vem logo em seguida, com 28% de participação. Vale lembrar que as capitais mais populosas do Brasil, e consequentemente da cultura urbana, estão, em sua maioria, localizadas nessas regiões.

Por outro lado, a região Sul aparece com 13%, Norte com 8% e Centro-Oeste com 7%, sendo a última, dessa maneira, a área com menor participação percentual no número de jogadores de videogames no Brasil.

Jogador profissional

Esse crescente interesse pelo universo dos games tornou-se, de fato, uma economia por si só. Prova disso são os gamers profissionais, que têm rotina como a de qualquer outro atleta. Assim, treino, orientação, estudo e campeonatos fazem parte do dia a dia desses profissionais.

A rotina de muitos gamers, inclusive, pode ser acompanhada por uma jornada dupla, em especial, daqueles que estão no início da carreira. É comum que muitos jogadores profissionais de videogame tenham outra profissão no começo, até conseguirem patrocínio e premiações.

Outro fator a ser considerado é que o gamer passa muitas horas por dia sentado na mesma posição. Por isso, muitos deles tem uma rotina de exercícios físicos e até de fisioterapia como forma de prevenir os danos causados a longo prazo.

Outras profissões

Apesar de ser a profissão com maior destaque nesse universo, os jogadores não são os únicos profissionais na área dos games. Vale lembrar que essa economia movimenta um mercado global da ordem dos bilhões todos os anos. 

Para se ter uma ideia, só o Brasil movimentou 1,5 bilhão de dólares no ano de 2018. No entanto, nosso país figura o 13º lugar dessa economia mundial. Ou seja, países como China e Estados Unidos têm rendimentos e investimentos ainda maiores quando se trata desse universo.

Além dos jogadores, designers, programadores, diretores criativos e empresários movimentam a economia. Inclusive, o ramo é bastante promissor, sendo que diversas faculdades de artes e tecnologias de todo mundo têm cursos específicos dentro de seus departamentos para aqueles que se interessarem em seguir alguma carreira na concepção e na execução de jogos digitais.

Como em toda profissão que envolve torneios, notícias, mídia especializada e crítica, também existem jornalistas e publicitários especializados nesse universo.

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