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O que uma má alimentação pode causar no seu pet?

Entenda porque não é recomendado que eles comam os mesmos alimentos que os humanos

Henrique Gear SEO
Publicado em 27/07/2020, às 12h11 - Atualizado em 24/08/2020, às 00h25

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Reprodução/Internet
Reprodução/Internet

Quem tem animal de estimação precisa saber que aquele velho costume de dar os restos da nossa própria comida para os bichinhos é um hábito que precisa ficar no passado. O motivo é que isso pode causar vários problemas de saúde neles.

Os especialistas não cansam de alertar que uma alimentação adequada é parte fundamental dos . Quem ainda não dá atenção a isso e acha que tudo bem o animal sobreviver apenas de sobras, precisa rever os seus conceitos.

De forma geral, nossas comidas são temperadas com condimentos, como o alho,  que não são bem digeridos pelos animais. O organismo deles não é preparado para esse tipo de alimento por isso, eles podem ter problemas como alergia, intoxicação alimentar, diarreia, coceiras e queda de pelos.

Isso sem falar que algumas comidas podem azedar no prato do animal. Além das intoxicações e das alergias, consumir alimentos assim pode causar gastrite, evoluindo para casos bastante graves. O mesmo vale para o lixo, que deve ser mantido fora do alcance do pet, para evitar que ele acabe comendo o que está lá.

Outro problema é que muitas famílias abusam das gorduras em suas refeições. A gente sabe que isso faz mal para a nossa saúde, mas para a dos animais também. Dividir essas refeições com o pet pode contribuir para que ele fique obeso, o que é fator de risco para o desenvolvimento de várias patologias.

Cuidado com os ossos

Todo mundo acha que cachorro gosta de osso, e é verdade que eles se sentem atraídos pelo alimento porque são animais carnívoros. No entanto, dar ossada para eles pode ser um hábito perigoso. Os cães pequenos podem engasgar e, até mesmo, sufocar, caso algum pedaço fique parado no tórax.

Apesar de não ser recomendado, os cães maiores não costumam ter problemas se ingerirem ossos crus. Acontece que, na maioria das vezes, o alimento é oferecido cozido, o que pode causar inflamação no esôfago do animal. O motivo é que os ossos correm o risco de quebrarem no caminho até o estômago.

Ração é o alimento ideal

A forma mais fácil de não errar é oferecer somente ração para o seu pet. A maior parte desses alimentos são elaborados por especialistas, que garantem que o animal terá todos os nutrientes que precisa para crescer forte e saudável. No entanto, é preciso observar com cuidado quais são os ingredientes contidos nesses produtos, já que eles variam dependendo da marca e do sabor. 

O ideal é evitar aqueles com grandes quantidades de corantes, conservantes, aromatizantes e outros componentes artificiais. Também fique de olho nas rações muito baratas, que podem não ter tudo o que é necessário ou ingredientes de baixa qualidade.

O tipo e a quantidade de ração que deve ser oferecida depende da raça, do porte e da idade do animal. Em geral, as embalagens contêm essas orientações específicas detalhadas. A mesma regra vale para os petiscos, que podem ser oferecidos, mas sem exageros

Quem prefere oferecer uma opção não industrializada ao pet precisa checar com cuidado quais são os alimentos que podem ir no preparo, atentando-se para a perecibilidade da comida também. Uma opção é congelar as porções e ir descongelando-as aos poucos.

Para quem vai cozinhar para o pet, o ideal é maneirar no tempero e preferir alimentos de origem natural, como carnes, frutas e vegetais. Na internet, é possível encontrar boas receitas, com ingredientes que contemplam todas as necessidades do animal. Contudo, é preciso checar se a informação está em um site confiável.

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