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Mateus
Publicado em 01/11/2023, às 10h08 - Atualizado em 09/11/2023, às 10h08
A Black Friday é uma data comercial muito popular nos Estados Unidos e no mundo todo. No entanto, muitas pessoas questionam se é correto usar o termo "Black Friday" para se referir a essa data de promoções e descontos. Afinal, qual é a origem do termo?
A verdade é que a origem do termo "Black Friday" é incerta e existem diversas teorias a respeito. Alguns acreditam que o termo surgiu na Filadélfia nos anos 1960, quando a polícia local usava a expressão para descrever o trânsito caótico e as lojas lotadas no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. Outros afirmam que o termo surgiu no século XIX, relacionado a um esquema criado por investidores para enriquecer. Independentemente da teoria, o termo se popularizou e hoje é amplamente usado para se referir à data comercial que ocorre na última sexta-feira de novembro.
A origem exata da Black Friday é incerta, mas há algumas teorias sobre como ela surgiu. Uma das teorias mais populares é que o termo "Black Friday" se originou no mercado de ações dos Estados Unidos em 24 de setembro de 1869. Nesse dia, dois investidores, Jay Gould e Jim Fisk, tentaram monopolizar o mercado de ouro e acabaram falhando, o que levou a uma queda no preço do ouro e uma crise financeira. Esse dia ficou conhecido como "Black Friday".
Outra teoria sugere que o termo "Black Friday" se originou na Filadélfia nos anos 1950. Nessa época, a polícia da cidade começou a usar a expressão "Sexta-Feira Negra" para descrever o caos no trânsito e nas lojas no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. Esse dia era conhecido por atrair muitos compradores e lojistas para a cidade, o que causava congestionamentos e tumultos.
A expressão "Sexta-Feira Negra" começou a ser usada pelos policiais da Filadélfia, mas logo se espalhou para outras cidades dos Estados Unidos. A expressão se referia ao fato de que muitos lojistas passavam o ano inteiro no "vermelho" (ou seja, com prejuízo) e só começavam a ter lucro no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças, quando as vendas disparavam.
Com o tempo, a expressão "Sexta-Feira Negra" foi sendo associada à ideia de que esse era o dia em que as lojas passavam do "vermelho" para o "preto" (ou seja, começavam a ter lucro). O termo "Black Friday" começou a ser usado pelos lojistas para se referir a esse dia e, aos poucos, se popularizou em todo o país.
Nos anos seguintes, a Black Friday se tornou um dos dias mais importantes para o comércio nos Estados Unidos. As lojas começaram a oferecer descontos e promoções especiais nesse dia para atrair ainda mais compradores.
Com o tempo, a Black Friday se espalhou para outros países e se tornou um fenômeno global. Hoje em dia, a Black Friday é um dos dias mais aguardados pelos consumidores em todo o mundo, e as lojas oferecem descontos e promoções cada vez mais atrativos para atrair os clientes.
Embora o termo "Black Friday" seja amplamente utilizado hoje em dia, algumas marcas começaram a questionar sua origem e possíveis conotações racistas. No entanto, a American Dialect Society (ADS), uma organização dedicada ao estudo da língua inglesa, considerou o termo "Black Friday" como uma das palavras mais importantes do século XX.
A Black Friday é um evento comercial que surgiu nos Estados Unidos e se popularizou em todo o mundo, inclusive no Brasil. Essa data, que acontece sempre na última sexta-feira de novembro, é marcada por grandes promoções e descontos oferecidos por lojas físicas e virtuais.
A Black Friday chegou ao Brasil em 2010, com o objetivo de impulsionar as vendas no período que antecede o Natal. Desde então, a data se tornou uma das mais importantes do calendário do comércio brasileiro, movimentando milhões de reais em vendas.
No entanto, a Black Friday no Brasil também é marcada por polêmicas, como a prática de preços inflacionados antes da data para depois oferecer descontos aparentemente vantajosos. Além disso, há relatos de consumidores que enfrentam problemas na hora de realizar as compras, como sites que saem do ar ou produtos que esgotam rapidamente.
Além do Brasil, a Black Friday também é comemorada em outros países, como Estados Unidos, Canadá, México e diversos países da Europa. Em cada lugar, a data tem suas particularidades e é adaptada de acordo com a cultura local.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a Black Friday é considerada uma tradição e marca o início da temporada de compras para o Natal. Já no Canadá, a data é comemorada na segunda-feira seguinte ao Dia de Ação de Graças e é chamada de Cyber Monday, com foco nas vendas online.
Em geral, a Black Friday é vista como uma oportunidade para os consumidores aproveitarem descontos e comprarem produtos com preços mais acessíveis. Por outro lado, os varejistas buscam aumentar as vendas e movimentar o mercado, visando o lucro.
No entanto, é importante lembrar que a Black Friday não é uma festa, mas sim um evento comercial que pode gerar impactos na economia e nos trabalhadores envolvidos no processo. Por isso, é fundamental que as empresas sejam transparentes e éticas em suas práticas comerciais, evitando qualquer tipo de fraude ou enganação.
A origem do termo "Black Friday" é bastante controversa e já gerou muitas polêmicas. Alguns acreditam que a expressão teria surgido no século 19, quando escravos eram vendidos com desconto na última sexta-feira de novembro, após o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. No entanto, essa teoria foi desmentida por diversos serviços de checagem, que afirmam não haver evidências que a comprovem.
Apesar disso, muitas pessoas ainda associam o termo a uma possível conotação racista. Em 2020, por exemplo, a discussão sobre a origem do nome ganhou força no Brasil e no mundo, levando algumas empresas a mudarem a nomenclatura do evento para "Big Friday" ou "Mega Friday". No entanto, outras marcas, como O Boticário, optaram por manter o nome tradicional.
O CEO da empresa, Artur Grynbaum, afirmou que a expressão "Black Friday" é utilizada há muitos anos no Brasil e não tem nenhuma relação com racismo. Ele ainda destacou que a data é uma oportunidade para movimentar a economia e gerar empregos, e que a empresa trabalha para oferecer descontos reais e condições especiais aos consumidores.
Além da possível conotação racista do termo, a Black Friday também já gerou outras polêmicas ao longo dos anos. Uma delas é o caos e a violência que muitas vezes ocorrem nas lojas durante o evento, com pessoas disputando produtos e gerando confusão.
Outra questão é a suspeita de que muitas empresas aumentam os preços antes da Black Friday para depois oferecerem descontos falsos. No entanto, segundo a ClearSale, empresa de segurança e certificação de transações, as tentativas de fraude diminuíram em 2020 em relação ao ano anterior.
Apesar das polêmicas, a Black Friday continua sendo um dos eventos mais aguardados pelos consumidores, que aproveitam a oportunidade para adquirir produtos com descontos especiais.
Apesar da popularidade da Black Friday, algumas empresas estão buscando alternativas para o evento, a fim de evitar a desvalorização dos produtos e oferecer descontos mais justos.
O Grupo Boticário, por exemplo, criou a Beauty Week, um evento que oferece descontos em produtos de beleza durante uma semana. A Natura também adotou uma estratégia semelhante, oferecendo descontos em seus produtos durante a Semana do Consumidor.
Outras empresas, como a Adidas, optaram por criar um evento próprio, como o Best Friday. Nesse caso, a empresa oferece descontos em produtos selecionados, sem necessariamente seguir a tradição da Black Friday.
Além disso, muitas pessoas estão optando por fazer compras em datas diferentes, como o Natal, para evitar a aglomeração nas lojas e os possíveis problemas de estoque durante a Black Friday.
É importante lembrar que investir em descontos justos e em eventos próprios pode ser uma estratégia inteligente para as empresas, já que isso pode aumentar a fidelidade dos clientes e gerar um impacto positivo nos mercados em que atuam.
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