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Conheça algumas criptomoedas do mercado

Entre mais de 12 mil opções, confira as que são mais confiáveis e valorizadas pelo mercado

Mateus
Publicado em 18/10/2021, às 14h23 - Atualizado às 17h34

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Pixabay
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Se há uma coisa que não falta no mercado de criptomoedas é a diversidade. Afinal, existem opções ideais para todos os gostos e perfis de risco. Atualmente existem mais de 12 mil criptomoedas listadas apenas no site CoinMarket, um dos maiores do mercado.

Algumas delas, como Bitcoin (BTC) e Cardano (ADA), figuram entre as maiores no quesito valor de mercado. Já criptomoedas como Tezos (XTZ) e Monero (XMR) valem menos, embora sejam conhecidas.

A ampla quantidade pode representar um empecilho para o investidor iniciante. Qual criptomoeda é melhor? Como fazer uma boa escolha de investimento? Para auxiliar nesse processo, o texto a seguir traz uma lista com as criptomoedas mais conhecidas do mercado. Confira cada uma delas.

Solana (SOL)

A Solana é uma rede focada em fornecer soluções para finanças descentralizadas (DeFi). O projeto da rede foi inaugurado em 2017, mas o lançamento oficial ocorreu apenas em 2020. Desde então, a Solana foi uma das criptomoedas que mais cresceu em valor de mercado e interesse da comunidade.

A rede não apenas executa projetos DeFi e contratos inteligentes, como também possui uma alta capacidade. Em seu limite, a rede pode processar até 65 mil transações por segundo (TPS), enquanto a Ethereum consegue processar apenas 13 TPS.

Paralelamente, o protocolo Solana é projetado para facilitar a criação de aplicativos descentralizados (DApp). Dessa forma, a Solana desponta como uma das principais blockchains alternativas ao Ethereum, o que contribuiu para a valorização da rede e da criptomoeda.

Dólar Tether (USDT)

Entre as criptomoedas existe uma classe peculiar intitulada stablecoins (“moedas estáveis”, em tradução livre). Diferentemente das criptomoedas, as stablecoins são criadas com base no lastro em uma moeda nacional.

As stablecoins são tokens menos voláteis do que as criptomoedas tradicionais. Por isso costumam ser utilizadas pelos investidores como reserva. Muitos mantêm stablecoins para evitar grandes perdas, bem como para comprar criptomoedas durante um período de baixa.

O dólar Tether, popularmente conhecido pela sigla USDT, é uma stablecoin cujo valor é atrelado ao dólar americano (USD). Trata-se da maior stablecoin em valor de mercado e em volume de uso. A USDT é negociado em praticamente todas as maiores exchanges do mundo.

É comum ver pares de negociação como BTC/USDT, ao invés de BTC/USD. De certa forma, a USDT é o padrão dólar do mercado de criptomoedas.

Cardano (ADA)

Assim como a Solana, a Cardano foi criada em 2017, mas apenas recentemente chamou a atenção dos investidores. O motivo do interesse renovado foi uma série de atualizações lançadas pela rede entre 2020 e 2021.

De acordo com Charles Hoskinson, um dos fundadores da Cardano, as atualizações visam preparar a blockchain para suportar contratos inteligentes. Assim, a rede poderia hospedar projetos como DeFi e aplicações descentralizadas, tornando-se mais uma concorrente nesse disputado mercado.

Hoskinson, aliás, tem experiência no assunto. Ele foi um dos fundadores da Ethereum, rede que foi justamente a pioneira no uso de contratos inteligentes. Com as atualizações, a Cardano poderá receber seus próprios projetos, oferecendo vantagens como o menor custo e uso e maior capacidade de transações.

Ether (ETH)

A ETH é a criptomoeda que alimenta a rede Ethereum, segunda maior blockchain em valor de mercado. Lançada em 2015, a Ethereum foi criada com o objetivo de permitir o lançamento de projetos e funcionalidades que não existiam na blockchain do BTC.

A rede foi pioneira no conceito de uma plataforma de contratos inteligentes em blockchain. Contratos inteligentes são programas de computador que executam automaticamente as ações necessárias para cumprir um acordo entre várias partes na internet.

Dessa forma, os contratos inteligentes reduzem – ou, em alguns casos, dispensam por completo – a necessidade de intermediários confiáveis entre os contratantes. A ausência de intermediários reduz custos de transação e, ao mesmo tempo, aumenta a confiabilidade das operações.

Conforme o passar do tempo, a Ethereum virou o principal ponto de lançamento do mercado de criptomoedas. A rede hospeda mais de 70% dos projetos DeFi, tokens não fungíveis (NFT) e outras criptomoedas.

Bitcoin (BTC)

Por fim, a primeira tentativa bem sucedida de criar uma moeda totalmente digital e descentralizada. Criada em 2009 por um programador chamado Satoshi Nakamoto, o BTC foi a primeira implementação de um dinheiro escasso, confiável e 100% digital.

Ao contrário dos demais membros dessa lista, o BTC não foi lançado nem é controlado por nenhuma empresa. Sua rede funciona por meio da união de milhares de computadores espalhados pelo mundo.

Nenhum desses computadores se conhece, mas todos contribuem para manter o funcionamento da rede. E, caso um desses computadores seja atacado, o BTC seguirá funcionando normalmente.

Quase 13 anos após seu lançamento, o BTC segue no topo como a maior criptomoeda do mundo. Em suma, a criptomoeda tem passado no teste do tempo e se tornando cada vez mais forte e confiável.

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