Compras on-line e delivery são alternativa para varejo durante quarentena

Ao permitirem compras sem a necessidade de sair de casa, serviços on-line e por delivery têm sido usados para tentar evitar o fechamento de lojas de diferentes setores na pandemia

Henrique Gear SEO
Publicado em 24/07/2020, às 06h56 - Atualizado em 24/08/2020, às 08h21

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Reprodução/Internet
Reprodução/Internet

Os impactos e as mudanças econômicas provocadas pela disseminação da COVID-19 em escala global ainda são imprevisíveis. Até meados de julho, o mundo registrou a queda em alguns pontos percentuais do PIB de vários países, acompanhado pelo aumento do desemprego e de famílias vivendo em situação vulnerável.

A pandemia impôs adaptações a diferentes setores da economia: na comunicação com clientes, na produção, na comercialização e na entrega de produtos. Nesse contexto, a fim de reduzir saídas de casa que exponham as pessoas à contaminação pelo novo coronavírus, houve popularização das compras realizadas virtualmente, bem como do delivery.

Desde itens essenciais, como alimentos, medicamentos, , acessórios e até móveis. A propagação de plataformas virtuais e delivery atingiu diferentes setores e promete permanecer quando a pandemia estiver sob controle, em função do conforto e da comodidade que oferecem.

Delivery e moda

O mercado da moda também vem aderindo às vendas virtuais e ao delivery. Em cidades como Belo Horizonte, empresas do setor entregam pequenas malas com roupas, calçados e acessórios. O cliente que as compra tem até dois dias para verificar o produto, experimentar e ver quais colocará em seu guarda-roupa.

Esse novo funcionamento tem sido uma das estratégias usadas para evitar o fechamento de lojas de roupas, cuja abertura foi suspensa desde o início da pandemia, com o propósito de evitar aglomerações, diminuindo os riscos de contágio da COVID-19.

Outra novidade vista no atual contexto é a necessidade de um atendimento mais personalizado, capaz de manter clientes mesmo sem a interação presencial. A ampliação dos canais de comunicação de empresas com os consumidores, por meio do uso de redes sociais, pode ser outro legado deixado pela pandemia.

Embora a migração para o mundo virtual tenha surpreendido alguns lojistas e empresários, muitos relataram um crescimento no volume diário de vendas a partir da adoção de plataformas on-line e redes sociais. Alguns até viram os pedidos crescerem em comparação aos valores registrados antes do confinamento social.

Pequenos comércios

Nas primeiras semanas da pandemia, a internet viu o surgimento de campanhas que estimulavam as pessoas a comprar em pequenos comércios em seus bairros ou nas proximidades. 

A ideia é ajuda a manter pequenas empresas, que apresentam mais dificuldades para conseguir se manter e, muitas vezes, não têm uma digitalização dos seus serviços. Entre as estratégias utilizadas pelos pequenos comércios, está a criação de sites e plataformas que permitam compras on-line, além de maior atenção à comunicação personalizada com os clientes por meio de redes sociais.

Funcionamento

O comércio virtual — e-commerce, em inglês — permite aos consumidores comprar sem precisar sair de casa. Enquanto algumas empresas permitem essa compra em seus próprios sites, outras direcionam o internauta para outra plataforma, para efetuar o pagamento. 

Nessa tela, o consumidor confirma o item, a quantidade solicitada e insere os dados bancários, recebendo um registro ou número de protocolo para acompanhar o pedido. Na maioria das vezes, o cliente também é informado sobre a data de previsão da entrega do produto.

Uma dica importante para fazer compras virtuais com segurança é priorizar a navegação em sites conhecidos e nos quais você já teve uma boa experiência de compra anteriormente. 

Também é preciso atenção antes de efetuar os pagamentos em plataformas virtuais para evitar fraudes digitais e golpes. Desse modo, é essencial se cadastrar em sites seguros, que realizam a intermediação entre a loja e o cliente, além de buscar páginas criptografadas para manter seus dados pessoais e bancários em sigilo.

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