Como se preparar para a Black Friday 2020? Confira dados dos especialistas

A maioria das pessoas pretende adquirir produtos durante o evento. Preço e praticidade farão a diferença na decisão de compra.

Henrique
Publicado em 27/10/2020, às 11h00 - Atualizado às 11h12

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Há dez anos, o Brasil celebra a Black Friday, data em que as redes varejistas aproveitam para dar bons descontos e queimar os estoques das lojas, preparando-se para o Natal.

Aos poucos, a data ganhou relevância e conquistou os brasileiros, que adoram uma boa oferta. Este ano, a perspectiva é de um aumento de 20% nas vendas em comparação a 2019. A maioria dos habitantes pretende gastar na data, mas não por impulso. Agora, a ideia é que as compras planejadas dominem a Black Friday.

O comportamento de compra mudou neste ano. Diante da incerteza do futuro e da instabilidade econômica, o brasileiro não deixa mais para comprar no último segundo, passando a organizar o orçamento e pesquisar mais antes de concluir a transação.

Apesar de ter um aumento de 93% no download dos aplicativos de redes varejistas entre fevereiro e maio, a pesquisa de preços e reputação das companhias deve ganhar as redes nas semanas que antecedem o evento anual de descontos. 

Divulgação dos resultados

A agência de shopper experience TracyLocke Brasil realizou uma pesquisa, em parceria com a startup de tecnologia Behup, para entender o que o consumidor brasileiro pensa em consumir durante a Black Friday.

Dentre as descobertas, divulgadas no site Consumidor Moderno, 43% dos brasileiros têm se preparado e estruturado para comprar durante o evento, e 67% têm a intenção de aproveitar as ofertas.

A porcentagem do desconto será determinante na forma como a compra será realizada — presencial ou virtualmente. A loja física é apontada como atraente por permitir que o cliente veja o que está adquirindo e já saia do local com o objeto de desejo.

No entanto, a sacola virtual é vista como algo cômodo, prático e seguro, uma vez que não há aglomerações ou preocupação com o distanciamento social. Além disso, ela facilita a pesquisa, a comparação de preços e as vantagens entre os concorrentes.

Itens mais procurados

Segundo a pesquisa, os cinco itens que mais despertam a intenção de compra do consumidor durante a Black Friday são:

- roupas, sapatos e acessórios (44%);

- eletrodomésticos (41%);

- equipamentos eletrônicos ou de informática (40%);

- smartphones (39%),

- utilidades domésticas ou itens para a casa (35%).

O ticket médio a ser gasto é R$ 1.000, com a possibilidade de parcelar a compra no cartão de crédito. Marcas que investirem em cashback, pontos, fidelidade e outros recursos tendem a ter mais sucesso entre a clientela.

Dicas de planejamento

Antecedência pode ser essencial na hora de encontrar os melhores preços e produtos. Aproveite sites de comparação de descontos para avaliar como as empresas têm se comportado ao longo dos meses em relação ao custo do item que quer comprar.

Compare marcas similares e lojas que comercializam o produto que deseja adquirir. Assim, se a primeira opção estiver esgotada, você terá um plano B para adquiri-la e não sairá frustrado do evento on-line.

Em setembro, para aquecer a economia, muitas empresas promoveram ofertas durante a Semana Brasil, período próximo ao feriado da Independência, conhecido como a Black Friday brasileira. Essa é uma boa forma de entender como as redes pretendem aplicar seus descontos.

Se a empresa não baixou muito o valor em setembro, pode ser que, em novembro, ela radicalize justamente para queimar o estoque e se preparar para o Natal, época mais movimentada para o comércio nacional.

Informação ainda é o meio mais poderoso que o consumidor tem. Hoje, com a facilidade e a rapidez de acesso à internet, é possível pesquisar dados sobre a loja, o produto e até a companhia de logística que vai transportar o item. Aproveite todos esses recursos para evitar roubadas e preparar-se para as compras!

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